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Com objetivo de agregar valor a determinada região e ainda
reduzir custos do investidor, os incorporadores têm investido cada vez mais em
hotéis instalados em complexos de uso misto no Brasil. No painel participaram
Ricardo Manarini, do InterContinental Hotel Group; Antonio Setin, da Setin;
João Auada, da Tecnisa; e como moderador Frederico Garcia, da Cuchman &
Wakefield.
Na ocasião, cada um dos executivos falou como sua empresa
desenvolve um projeto de mixed-use. Para eles, o hotel é a “cereja do bolo” de
um complexo, é um complemento importante para o local que pode reunir shopping,
centro de convenções, diferentes bandeiras e categorias de hotel, escritórios e
etc.
Para Auada, a combinação dos diferentes empreendimentos é
essencial para uma sinergia. “A utilização de áreas e equipamentos em comum é
benéfico, pois, é possível ter uma infraestrutura menor e uso em diferentes
horários com otimização de espaços”, explicou. Para Setin, as oportunidades se
abrem para os investidores que desejam explorar serviços que o hotel não oferece.
Segundo Manarini, o complexo ainda beneficia o município
onde está instalado, gera facilidades que atraem turistas e eventos. “Este é um
projeto muito feliz nesse sentido. É uma conveniência para as empresas que
estão ao redor”, disse. Auada, ainda fala da necessidade da aprovação desses
projetos nas cidades, que beneficiam a mobilidade e o compartilhamento do uso. “Falta
pro atividade na análise das prefeituras”, disse.
Para Setin, falta profissionalização e conhecimento para
aprovação desses tipo de projeto que “é complexo mas ao mesmo tempo necessário
para as cidades”, finalizou.
Foto: Eric Ribeiro
