O tema era tecnologia e mídia sociais, mas o que mais se escutou foi a frase “all about people” (tudo sobre pessoas). Ou seja, a evolução desses aplicativos e ferramentas e a forma como as empresas devem encarar esses novos aliados passa, em primeiro lugar, pela relação com os consumidores. “A cada clique eles nos revelam o que querem”, definiu Carroll Rheem, diretora sênior de pesquisa da PhoCusWright.
Jesse Maddo, CEO do TripLingo, foi enfático: “É preciso olhar um problema real e reconhecer o poder dos aplicativos. As pessoas possuem diferentes razões para viajar e diferentes interesses. Então o serviço especializado é uma saída”, disse. Ele apresentou o TripLingo, no qual você pratica uma língua estrangeira de forma fácil, aprende frases essenciais, traduz sua voz, e ainda pode conversar com um tradutor ao vivo, fornecendo um curso intensivo sobre cultura local.
O Global Head of Travel do Facebook, Lee McCabe, resumiu: “O futuro da indústria de viagens e Turismo, a inovação e os negócios. Tudo depende das pessoas. Elas é que são essenciais neste processo”, garantiu. Segundo ele, 25% do tempo entre aqueles que têm um aparelho mobile é gasto com o Facebook.
Em 2014, 50% do tráfego em sites de Turismo será feito via móbile e vão resultar em US$ 26 bilhões de reservas. Os dados foram revelados por Tony Espinoza, CEO do CouchSurfing. Ele também falou sobre a utilização dos aplicativos. “É normal querer memorizar suas experiências e compartilhá-las com as pessoas que você gosta, sejam amigos ou parentes. O que temos então: de um lado as empresas com publicidade online, de outro os clientes que postam voluntariamente sua visão e o que viveram”.
Dados da Sita mostram que 80% dos viajantes entre 18 e 24 anos usam mídias sociais.
Natália Strucchi, de Abu Dhabi