O MTur realizou uma missão internacional, em Copenhague, em busca de alternativas para requalificação dos espaços públicos nas grandes cidades brasileiras. A capital dinamarquesa passou por grandes transformações nas últimas três décadas para permitir que pedestres e ciclistas pudessem transitar pela cidade. A ocupação dos espaços públicos privilegia as pessoas em detrimento dos veículos.
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De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, é preciso aprender com humildade com aqueles que comprovadamente sabem, “se queremos de fato transformar o Brasil em um lugar melhor para as pessoas”. O ministro ressalta que a economia de Copenhague não ia bem há quatro décadas, quando as transformações urbanísticas começaram. “A requalificação dos espaços públicos foi fundamental para o desenvolvimento da cidade. Precisamos mudar a direção para onde estão caminhando os grandes centros urbanos do Brasil”, afirmou.
O MTur constatou durante a missão uma série de estratégias que melhoram os espaços públicos, como um estacionamento deu espaço a quadras poliesportivas, uma avenida que ficou mais estreita para permitir o trânsito de bicicletas e um cemitério que virou parque. Maurício Duarte Pereira, associado do escritório de urbanismo Gehl, um dos mais famosos do mundo nessa área, é responsável pela requalificação do espaço público de Copenhague.
De acordo com Maurício, um dos grandes aprendizados que o Brasil pode levar da Dinamarca é na relação de parceria entre os entes públicos e privados. “Enquanto no Brasil o poder público funciona, na maioria das vezes, como um controlador ou regulador, aqui ele é um facilitador. Está ao lado da iniciativa privada em busca de soluções para o desenvolvimento”, analisou.
No estudo de competitividade do Fórum Econômico Mundial, entre 136 países analisados, a Dinamarca tem o quarto menor custo para se abrir uma empresa. Os empreendedores precisam apenas preencher formulários eletrônicos e recebem um cartão com as informações da empresa cadastrada.
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