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Leonel Andrade, CEO da CVC (Divulgação)
A CVC Corp acaba de divulgar os resultados operacionais e financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2023, com destaque para as Reservas Confirmadas, que alcançaram R$ 4 bilhões (alta de 44% em relação ao 1T22), para as Reservas Consumidas, que chegaram a R$ 3,98 bilhões (+33%) e para Receita Líquida, que chegou a R$ 295 milhões, um crescimento de 0,9% em relação aos R$ 292,8 milhões registrados no primeiro trimestre de 2022. O EBTIDA, por sua vez somou R$ 15,8 milhões.
As Reservas Confirmadas apresentaram aumento por conta continua procura por destinos internacionais (aumento de 64% no Brasil e de 75% na Argentina frente ao 1T22), esta beneficiada por maior disponibilidade de malha aérea e frequência de voos, além da ausência de restrições sanitárias mais severas impostas pela variante Ômicron, que impactou as reservas no 1T22. O mesmo já tinha acontecido nos resultados consolidados de 2022. 
B2B E B2C – As reservas no B2C contaram com os efeitos positivos da troca de plataforma, realizada no 4T22, sendo que apenas na rede de lojas físicas o aumento foi de 73% nas reservas, com mais da metade dos atendimentos já realizados com apoio de ferramentas digitais. No B2B, as reservas confirmadas cresceram 29,8%, principalmente para destinos internacionais (52% no 1T23 vs. 45% no 1T22) e vendas mais robustas no produto aéreo, fruto da maior demanda por viagens corporativas.
Cruzeiros em destaque: no 1T23, o produto marítimo representou 16% das reservas da unidade de negócio B2C, sendo que a CVC estima que cerca de 20 a 25% dos passageiros embarcados no território brasileiro, no trimestre, eram seus clientes.
INTERNACIONAL – As Reservas Confirmadas na CVC Corp para destinos internacionais seguiram em alta e representaram 58% das reservas confirmadas no período (49% no 1T22).
CRUZEIROS CRESCEM 720% – Destaca–se, por mais um trimestre, o desempenho relacionado à temporada de cruzeiros 22/23, com aumento de 726% nas reservas frente ao 1T22, reflexo da suspensão temporária, naquele período, bem como a expansão de oferta nesta que foi a maior temporada brasileira de cruzeiros marítimos dos últimos anos, como reportado pela Clia Brasil. No 1T23, o produto marítimo representou 16% das reservas da unidade de negócio B2C, sendo que a CVC estima que cerca de 20 a 25% dos passageiros embarcados no território brasileiro, no trimestre, eram seus clientes.
CVC no Mercado Brasileiro no 1T23
De acordo com números apenas relacionado ao mercado brasileiro, as Reservas Confirmadas alcançaram R$ 2,96 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. No segmento B2B, o índice chega a R$ 1,6 bilhão, alta de 29,8%, enquanto no B2C o aumento é de 46,6% para R$ 1,35 bilhão.
Já as Reservas Consumidas responderam por R$ 2,84 bilhões no Brasil, alta de 20,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No segmento B2B, foram R$ 1,56 bilhão, alta de 29,1%, enquanto no B2C foram R$ 1,27 bilhão, alta de 11,4%.
Com relação a receita líquida no mercado brasileiro, foram R$ 221 milhões no 1T23, queda de 8,1%. Com relação ao B2C, a receita chegou a R$ 145,6 milhões, queda de 15,3%, enquanto no segmento B2B, o ganho foi de 10% para R$ 75,7 milhões. A CVC justifica os números por conta do crescimento das reservas, em parte contraposto pelos efeitos no take rate decorrente de mix de negócios e de produtos, especialmente na operação brasileira, como o aumento das vendas de produto marítimo, embarques de produtos vendidos na Black Friday e menor ocupação em produtos exclusivos.
