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Fórum Abracorp debate bleisure, experiência dos agentes e avanços da tecnologia; fotos

O 9 Fórum Abracorp trouxe luz a temas como bleisure, gestão de viagens nas empresas, aumento nos valores, relacionamento com canais de distribuição, etc (Foto: Eric Ribeiro).

O 9° Fórum Abracorp trouxe luz a temas como bleisure, gestão de viagens nas empresas, aumento nos valores, relacionamento com canais de distribuição, etc (Eric Ribeiro/M&E)

ÁGUAS DE LINDÓIA – O segundo dia de Abav TravelSP teve início nesta sexta-feira (29) com o Fórum Abracorp, que trouxe o tema “Reconectando o Cliente Corporativo” ao debate. Um dos assuntos mais abordados durante o painel foi a importância das empresas trabalharem em sinergia com os canais de distribuição, para facilitar a vida dos agentes.

Veja a galeria de fotos abaixo

A conversa foi mediada por Gervásio Tanabe, presidente da Abracorp, e teve participação de Carolina Passarelli, gestora de Viagens da Raízen; Marina Shimada, gestora de viagens da Honda, Silene Coelho, diretora regional de Vendas da Rede Accor; Anderson Wolff, gerente de Vendas Corporativas da Gol; e Augusto Bezerra, diretor regional de Vendas da Localiza.

“Números da Abracorp mostram que no doméstico o crescimento de faturamento já está sólido, mas no internacional ainda estamos 25% abaixo dos níveis de 2019”

Gervásio apontou dados que indicam que “a tempestade está passando” e o turismo – incluindo o corporativo, está retornando cada vez mais forte. “Números da Abracorp mostram que no doméstico o crescimento de faturamento já está sólido, mas no internacional ainda estamos 25% abaixo dos níveis de 2019. Contudo, esses dados mostram nitidamente que já passamos por um momento de recuperação e a confiança das empresas no retorno das viagens já é muito grande”, explicou o presidente.

Gervásio Tanabe, presidente executivo da Abracorp (Foto: Eric Ribeiro).

Gervásio Tanabe, presidente executivo da Abracorp (Eric Ribeiro/M&E).

De acordo com Tanabe, o desejo de consumo dos clientes é o grande impulsionador disso. Entre os principais temas do debate estiveram o que mudou no mundo corporativo, e consequentemente nas viagens, as alterações nas diretrizes da gestão de viagens, a tendência do bleisure e a sinergia entre as empresas e os canais de distribuição.

Sobre o novo normal, o presidente da Abracorp perguntou as as gestoras presentes no painel se houve mudanças nas diretrizes de viagens, além dos protocolos sanitários e como isso impactou as viagens corporativas.

“Decidimos voltar a viajar pois precisávamos rodar a economia. Há negócios que não precisam ser fechados presencialmente mas no meu, é preciso!”

De acordo com Mariana Shimada, gestora de viagens da Honda, as viagens corporativas precisaram voltar e voltaram de forma ainda mais inteligente, com a gestão buscando formas de tornar isso ainda mais vantajoso. “Decidimos voltar a viajar pois precisávamos rodar a economia. Viajar já está seguro, os nossos fornecedores têm protocolos seguros. Precisávamos também voltar à normalidade e voltar a viajar – mas de forma inteligente – olhando o que e como é mais vantajoso. Há negócios que não precisam ser fechados presencialmente mas no meu, é preciso!”, explicou.

Como trabalhar com os canais de distribuição

Augusto Bezerra, da Localiza (Foto: Eric Ribeiro).

Augusto Bezerra, da Localiza (Eric Ribeiro/M&E).

O canal de distribuição é o grande difusor de toda negociação e desejo do cliente, de acordo com Augusto Bezerra, diretor geral da Localiza. “Ele que vai trabalhar aquilo que o cliente precisa e a melhor experiência para ele. Nosso papel é fortalecer este canal para que ele consiga trabalhar com as melhores ferramentas e também fazer as melhores ofertas. As agências têm que estar preparadas não só para fazer a oferta daquilo que o viajante está precisando, mas ir além disso”, disse Augusto.

Segundo ele, isso cabe justamente ao consultor que está lá na ponta. “Nosso papel como fornecedor é fomentar mais isso, fazer com que o agente esteja preparado e abastecido e entender que sem eles não conseguiríamos fazer nosso trabalho da melhor forma possível. O caminho é estar próximo destes profissionais”, destaca.

“As agências têm que estar preparadas não só para fazer a oferta daquilo que o viajante está precisando, mas ir além disso”

Silene Coelho, diretora de Mice da Rede Accor, também explicou as mudanças realizadas pela empresa para auxiliar ainda mais os agentes de viagens. “Fizemos investimentos tecnológicos importantes para que o agente tenha mais autonomia. Entendemos que os canais hoje fazem parte da nossa vida – temos nos preocupado em como abastecê-los e estar em sintonia com o que eles precisam. Passando informações de forma clara e transparente para eles nas nossas plataformas. Investimos muito nessa frente de trabalho”, concluiu.

Já para Anderson Wolff, gerente de Vendas Corporativas da Gol, o trabalho com os canais de distribuição deve ser feito de forma próxima e efetiva, olhando para o que os profissionais necessitam. “O que a Gol pode contribuir bastante com essa visão de melhoria de processos e investimentos, foi feito, focando na experiência de gerar valor e de estar junto com o cliente, dando soluções tecnológicas para ele. Temos que estar junto com o cliente, olhar as necessidades dentro das aéreas e contribuir com esta melhoria”, explicou.

Anderson Wolff, da GOL

Anderson Wolff, da GOL (Foto: Eric Ribeiro).

De acordo com o diretor éÉ fundamental estar junto, fomentando os processos e auxiliando os agentes para melhorarem os processos internos e investirem na tecnologia – se a pandemia trouxe um legado, foi isso. A tecnologia avançou muito e temos que usar isso ao nosso favor”, completou Wolff.

Carolina Passarelli, gestora de Viagens da empresa Raízen, por sua vez, afirmou que não dá pra exigir apenas de um lado. “Como empresas, devemos olhar o que estamos fazendo para ajudar as agências no papel delas”, disse. “Precisamos fazer planos de ação para viajarmos de forma inteligente e utilizando a expertise dos consultores de viagens e extraindo deles o melhor sempre”, finalizou.

Bleisure: está permitido misturar o lazer com o trabalho?

Marina Shimada, da Honda (Foto: Eric Ribeiro).

Marina Shimada, da Honda (Foto: Eric Ribeiro).

Honda:  Não é uma questão de ser bom ou ruim, mas é uma questão da nossa cultura. Na Honda, o Bleisure não é algo que tem sido estimulado. Para nós, o trabalho é trabalho e o lazer é lazer.

Raízen: Por aqui temos visto esta tendência e acaba acontecendo com nossos colaboradores.

Localiza: Isso [bleisure] é uma grande oportunidade para nós, como fornecedores. Sabemos que existem políticas e culturas que são mais difíceis de serem mudadas. Ser mais disruptivo não é fácil, mas isso é uma oportunidade não só para o usuário ter uma experiência diferente. As pessoas estão buscando essas experiências e a partir do momento que as políticas podem ser flexibilizadas, os usuários ganham, os fornecedores ganham e as companhias e empresas também ganham, pois o colaborador estará mais satisfeito com a empresa. Isso transpõe uma barreira. Temos que dar experiência para as pessoas.

GALERIA:

Fotos: Eric Ribeiro

O M&E viaja com proteção GTA e com apoio da Shift Mobilidade Corporativa.

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