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Agências e Operadoras / Feiras e Eventos

“No mundo real e legislativo, o agente de viagem não é reconhecido”, afirma Magda

A atual presidente da Abav Nacional defendeu o agenciamento e pediu união do setor.

A presidente da Abav Nacional defendeu o agenciamento e pediu união do setor (Eric Ribeiro/M&E)

SÃO PAULO – A presidente da Abav Nacional, Magda Nassar, fez parte do painel de encerramento do 1º Encontro Anual promovido pela ABIH-SP. A atual presidente, que será reeleita para o biênio 2021/2023, falou sobre responsabilidade solidária, união do setor e necessidade de reconhecimento do agenciamento.

“No mundo real e legislativo, o agente de viagem não é reconhecido. Nossas demandas são apenas por igualdade…de venda, do respeito e de um modelo mais sustentável. Eu acredito que a hotelaria, indústria de cruzeiros, aviação não querem ficar sem essa cadeia de distribuição. E essa cadeia se trabalha unida, essa parceria é fundamental e cria um mercado saudável”, disse.

“Os próximos passos para se manter aberto e sustentável é ter um IRRF que nos permita competitividade, é reduzir o ICMS, entre outras soluções”, finalizou Magda.

A presidente continuou seu discurso com uma provocação. “Como você vai colocar outras pessoas para comercializar 60% das suas vendas? Uma cadeia que distribui minimante de 60 a 70% de todos os produtos merece um respeito. O agenciamento precisa de benefícios que não existem hoje. Nem mesmo a nossa categoria ‘existe hoje’. Não queremos nada melhor, queremos apenas igualdade”, indagou a presidente.

Roberto Nedelciu, da Braztoa, e Marco Ferraz, da Clia Brasil.

Roberto Nedelciu, da Braztoa, e Marco Ferraz, da Clia Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

Para Magda, o setor só irá melhorar como um todo, quando a cadeia se unir contra os que não são da cadeia. “Temos que nos unir para combater aqueles que não pagam os impostos, aqueles que trabalham nesta indústria na ilegalidade. Se entendermos isso e nossas demandas forem iguais e solidarias umas a outra, acredito que estaremos em um lugar melhor, de venda melhor”.

“Temos estas demandas em andamento. Estamos muito distante ainda do nosso faturamento ideal, do mundo ideal. Precisamos do internacional, de uma malha aérea mais ampla, e até mesmo de mais produtos para vender”, completou Magda. “Os próximos passos para se manter aberto e sustentável é ter um IRRF que nos permita competitividade, é reduzir o ICMS, entre outras soluções”, finalizou Magda.

Além de Nassar, participaram também do painel de encerramento, o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz;  Eduardo Sanovicz, presidente da Abear; Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa; que também compartilharam suas reinvindicações e opiniões sobre o futuro do setor.

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