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Humberto Machado, presidente da Abracorp (Divulgação)
As TMCs associadas à Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) faturaram R$ 1,05 bilhão em janeiro de 2024, nos 11 setores avaliados, 26% acima do desempenho no mesmo mês de 2019, com R$ 835 milhões. Janeiro registrou um número de transações ainda abaixo de 2019, com 779 mil, entre os oito setores avaliados, frente a 915 mil antes da pandemia.
“Esse aumento esconde uma realidade de dificuldades que ainda atinge as agências. Deve-se à elevação de preços principalmente pelo setor aéreo, que representa quase 60% do volume dos itens estudados. O fato é que os bons resultados ainda não chegaram nas agências na mesma proporção”, diz Humberto Machado, presidente da Abracorp. “Portanto, fizemos mais com menos. O valor médio das transações em janeiro 2024 foi maior do que 2019”, complementou.
O setor aéreo faturou R$ 643 milhões em janeiro deste ano, contra R$ 552 milhões em 2019. O segmento, que representa quase 60% do faturamento total do setor, teve um ótimo desempenho no ano passado, com faturamento de R$ 8,5 bilhões, superando 2022 e 2019, R$ 7,2 bilhões e R$ 7,4 bilhões, respectivamente.
Resultado dos 11 segmentos avaliados (Divulgação)
O destaque negativo ficou obviamente para os eventos corporativos, que faturaram apenas R$ 67,3 milhões em janeiro, 16% abaixo do registrado em 2019 (antes da pandemia), com R$ 80,412 milhões, e inferior aos R$ 65,673 milhões do mesmo mês do ano passado. O número de transações para eventos corporativos também recuou: janeiro fechou com 15,9 mil, entre os oito setores avaliados, frente a 35,4 mil em janeiro de 2019, antes da pandemia.
“Eventos é um indicador relevante, porque reúne o desempenho de oito dos 11 itens pesquisados. Ele é um forte termômetro do setor como um todo. De toda a forma, precisamos ter fechamento do trimestre, principalmente pós carnaval, para termos uma ideia de que é uma tendência de queda ou se foi pontual nos primeiros meses do ano.”, diz Humberto. “Apesar da queda em transações, seu valor médio das foi maior do que 2019, principalmente carregado pelo aumento das tarifas aéreas e de hotel”, completou.
