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Agências e Operadoras

Transmundi celebra retomada do nacional e abertura de nova sede no Rio

Miguel Andrade, da Transmundi

Miguel Andrade, diretor da Transmundi

Se a Europa ainda é uma barreira para parte dos turistas que tomaram a Coronavac, já que apenas 16 países aceitam no momento uma das vacinas mais aplicadas no Brasil, destinos dentro do Brasil e no Oriente Médio têm ganhado cada vez mais o gosto dos brasileiros. Isto é o que constata a Transmundi, que passou a investir cada vez mais em grupos pelo Sul e Nordeste do Brasil, bem como para os Emirados Árabes Unidos.

Em entrevista ao M&E, o diretor da Transmundi Operadora, Miguel Andrade, apesar de demonstrar preocupação com a atual situação do continente europeu, restrito aos vacinados pela Coronavac e novamente se fechando por conta da pandemia, está otimista com os resultados alcançados por outras frentes investidas antes da pandemia. Dubai, por exemplo, e os passeios de barco no Pantanal já estavam consolidados antes mesmo da crise.

“Fora da Europa, temos 11 grupos sendo operados no Brasil, alguns para Pantanal, outros para Bonito, tem grupos fazendo o Paraná, com o trem da Serra do Mar, além de dois grupos em Foz do Iguaçu”

“Fora da Europa, temos 11 grupos sendo operados no Brasil, alguns para Pantanal, outros para Bonito, tem grupos fazendo o Paraná, com o trem da Serra do Mar, além de dois grupos em Foz do Iguaçu, todos totalmente vendidos”, disse Miguel. “Ainda temos algumas viagens para o Nordeste e grupos para os Emirados Árabes Unidos, por Dubai. Um inclusive está acontecendo agora, com a presença do nosso diretor Marcelo Andrade”, destacou.

As viagens acontecem agora, entre novembro e dezembro, com a última saída para o Pantanal no dia 10 de dezembro. “O mais interessante é que todos os grupos estão totalmente vendidos. Para o Pantanal, por exemplo, a temporada é outro sucesso, já que ninguém conhece a região como a gente. Temos o Kayama operando há cinco anos por lá, um produto consolidado que sempre foi um sucesso de vendas na Transmundi”, disse Miguel.

O mais interessante é que todos os grupos estão totalmente vendidos. Para o Pantanal, por exemplo, a temporada é outro sucesso, já que ninguém conhece a região como a gente

Para o Réveillon e Carnaval, as vendas também estão sendo retomadas, embora longe ainda dos níveis de 2019. “A notícia boa é que, apesar dos altos preços do aéreo e da conectividade ainda prejudicada, as pessoas estão comprando. Mesmo com uma margem menor hoje em dia, estamos garantindo a viagem de todos. O Réveillon está sendo vendido, o Carnaval já tem alguns pacotes fechados, enfim, estamos aos poucos retomando”, frisou Andrade.

Miguel vai reivindicar aprovação da Coronavac junto à Braztoa e Abav

A Europa é um problema para a Transmundi, principalmente para suas viagens com barcos fluviais por diversos países. Isto porque, grande parte dos seus clientes tomou a Coronavac, aceita atualmente em apenas 16 países do continente. “Vou falar com a Braztoa e com a Abav para que possamos colocar pressão e reinvidicar a abertura do resto dos países para os vacinados com a Coronavac. Alguns países aceitam, não há motivo para Alemanha e nações do Leste Europeu não aceitarem”, disse.

Abertura da nova sede e investimentos na estrutura

A retomada das vendas justifica os investimentos que estão sendo realizados na estrutura da operadora. Além da inauguração da nova sede, no centro do Rio, até o fim do mês, Miguel Andrade confirmou a contratação de quatro novos funcionários para ajudar na operação, bem como a contratação de uma agência que cuidará da promoção e do marketing da operadora. “Faltam detalhes para abrirmos o novo escritório até o fim do mês”, finalizou.

A mudança de sede foi comunicada no fim de 2019, mas acabou sendo adiada pela pandemia. Na época, o diretor Marcelo Andrade anunciava o endereço do novo espaço. “Adquirimos um andar inteiro na Avenida Rio Branco (uma das principais da cidade), que será a nossa sede. Todo o centro de operações vai migrar para lá, um espaço com mais de 200 metros quadrados preparados para realizarmos um atendimento mais centralizado”.

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