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Aviação / Fotos

7ª edição da Labace destaca em discursos a importância da aviação geral (veja fotos)

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Teve início nesta quinta-feira (12/08) a 7ª edição da Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition); que está sendo realizada no aeroporto de Congonhas; na capital paulista. A cerimônia de abertura oficial começou pouco antes do meio dia; durou quase duas horas e teve presença de pessoas de peso do setor da aviação brasileira; além de algumas homenagens.

O vice-presidente da Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral); Ricardo Nogueira; fez a introdução da cerimônia e a apresentação de Francisco Lyra; presidente da Abag; que começou seu discurso comentando sobre a questão da capacidade dos aeroportos: “Nós temos 5.564 municípios no Brasil. Como fazer para atender a todos e fazer com que essas cidades cresçam e se tornem relevantes para a aviação comercial? A aviação geral é importante porque ela cobre todo o nosso território; ela leva o desenvolvimento; ela é uma agente de polinização; ou seja; aonde a aviação geral chega; a economia decola. Nós estamos hoje fazendo um chamamento a uma discussão para que a política publica pense na aviação geral como ferramenta de desenvolvimento”; começou.

Em seguida; Lyra levou o discurso ao tom da campanha de inclusão que a Abag vem promovendo com o objetivo de fazer o setor ganhar mais notoridade e preocupação perante a sociedade: “Um dos sucessos da aviação atual foi a universalização desse mercado; o acesso das classes C e D ao transporte aéreo. Nós (Abag) temos visto notícias do crescimento do tráfego de passageiros e eu acho que isso é de enorme valor; é meritório. Esta é a política do Brasil e a aviação geral parabeniza essa política. Mas nós queremos ser incluídos nela”; enfatizou.

Sobre a infra-estrutura aeroportuária no Brasil; Lyra foi específico e falou não apenas da importância da aviação geral para o país; mas também das sugestões de soluções propostas pela Abag: “A aviação geral tem 3.500 aeródromos e chega a 75% dos municípios brasileiros. Não podemos obrigadas as empresas aéreas a voar com prejuízo nem podemos subsidiá-las. Pelo contrário: devemos fazer as cidades cresceram de forma a gerar demanda suficiente para justificar o voo das aéreas. E esse é o trabalho da aviação geral. Ela transporta o empreendedor; a pessoa que enxerga oportunidade de desenvolvimento onde não há nada”; disse. E continuou: “A nossa sugestão é que nos aeroportos onde não há colapso; sejam criados os GATs; terminais próprios para a aviação geral”.

Solange Paiva Vieira; presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Geral); falou sem seguida sobre a visão da agência sobre o setor: “Quando eu cheguei à Anac os nossos esforços se focaram na aviação comercial por conta da demanda e dos problemas. Mas este ano chegou a hora de voltarmos à aviação geral a atenção que ela merece. Mesmo porque; a aviação comercial necessita da geral; já que é esta que dá a base técnica; é ela quem forma os profissionais; é ela quem dá a mão-de-obra. Eu quero deixar claro que o país; as autoridades e a agência entendem a importância da aviação geral”.

Em seguinda; Edward Bolen; CEO da NBAA (Nation Business Aviation Association); dos Estados Unidos; comentou brevemente sobre o panorama do setor em seu país e sobre o apoio da associação norte-americana à Abag: “Transporte e economia sempre foram fundamentais no desenvolvimento das grandes cidades. Hoje; esse papel importante cabe bastante à aviação e mais ainda à aviação geral porque é ela quem facilita a logística entre grandes e pequenas economias. Nos Estados Unidos nós temos a campanha ‘no plane; no game’; que incentiva a discussão sobre a importância do setor no país. A aviação comercial e a aviação executiva se desenvolveram separadamente e atuam assim. Mas esse relacionamento não deve ser competitivo; mas sim complementar”.

João Amaro; presidente do Museu Tam; foi o homenageado por sua história com a aviação. Um video com um depoimento dele sobre seu sonho de voar e sobre a sua relação com o setor foi exibido no telão e ele então recebeu; das mãos de Lyra; uma estatueta. Em seguida; falou Murilo Marques Barboza; presidente da Infraero. “Esse é um momento favorável economicamente para o Brasil e nós temos sete milhões de reais para investir nos aeroportos brasileiros. Congonhas; por exemplo; já vem sentido os efeitos desses investimentos. É preciso que nós; do setor aéreo; tenhamos ousadia para enfrentar o desafio de atender a uma demanda tão produtiva e tão crescente.”; comentou.

Em seguida; o ex-astronauta Eugene Stanley; fez um pronunciamento muito breve: “Eu vi esse incrível país (Brasil) de milhas e milhas de distância e posso dizer que é um ponto um tanto quanto considerável no mundo”. Rapidamente; o Tenente Brigadeiro-do-Ar Ramon Borges Cardoso; diretor geral do DECEA fez o seu discurso: ”Numa sociedade; muitas coisas são pensadas como estratégicas e não são militares: comunicação; por exemplo; é estratégica e não é militar; o petróleo também. O estado brasileiro tem que tratar a aviação como item estratégico para seu crescimento; desenvolvimento; para defesa e para a cidadania e integração da nossa população e de todos os agentes que fazem parte dessa nação”; comentou.

A cerimônia teve encerramento com o corte da fita; realizado pela mesa.

Francisco Lyra, da Abag, senador Heraclito Fortes, Juniti Saito, da Infraero, Solange Paiva Vieira, da Anac, Rui Aquino, da Tam Aviação Executiva, Ramon Borges Cardoso, do DECEA, e Murilo Marques Barb

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