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Aviação

Alta completa 40 anos de existência e acredita na recuperação do setor aéreo

Nesta quarta-feira (08), a Alta completou 40 anos e reafirma o compromisso com a aviação na América Latina e no Caribe

Nesta quarta-feira (08), a Alta completou 40 anos e reafirma o compromisso com a aviação na América Latina e no Caribe

A Associação Internacional de Transporte Aéreo Latino-Americano (Alta) completou 40 anos de história no último dia 8 de abril.  Na mesma data, lá em 1980, na cidade de Bogotá, 12 companhias aéreas latino-americanas fundaram a associação como uma resposta à situação da indústria e à necessidade de um fórum comum para analisar e discutir os problemas que afligiam o transporte aéreo internacional, em particular, o transporte aéreo na América Latina.

Buscando definir o alinhamento político e condutas destinadas à melhor defesa dos interesses regionais para benefício mútuo do transporte aéreo da região e de seus usuários, a Aerolíneas Argentinas, Aeroméxico, Aeroperú, Avianca, Cruzeiro Do Sul, Varig, Empresa Ecuatoriana de Aviación, Lacsa, Líneas Aéreas Paraguayas, Lloyd Aéreo Boliviano, Mexicana de Aviación e Viasa criaram a Aital.

O primeiro diretor-executivo foi Dr. Diego Pardo Tovar e o primeiro presidente do Comitê Executivo, Don Julio Mario Santo Domingo, que, naquele momento, era presidente do Conselho de Administração da Avianca. Em 2003, depois de duas décadas em Bogotá, a associação obteve um marco importante ao se estabelecer em Miami, levando em consideração a importância que a cidade tinha no contexto internacional e a conectividade que oferecia a todos os países da América Latina e Caribe.

As mudanças estruturais que ocorreram na associação naquele momento levaram à mudança oficial de seu nome para Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta), em 2004. A nova Alta abriu a possibilidade de associar-se às empresas aéreas regionais e domésticas, às companhias aéreas de fora da região que operavam na América Latina e aos fornecedores de diferentes segmentos de negócios.

Com a expansão, Alta recebeu empresas aéreas do Caribe e atualizou seu nome para Associação Latino-Americana e do caribe de Transporte Aéreo, que é como a associação é chamada até hoje. Nesta quarta-feira (08), a Alta completou 40 anos de existência e serviços a indústria aérea.

Em 2018, Alta obteve um novo marco importante a partir do estabelecimento de sua matriz, na Cidade do Panamá, da reestruturação de sua equipe e visão da associação e, posteriormente, da transformação de sua identidade corporativa sob o slogan Alta em movimento.

“Alta está no momento mais delicado do setor em toda sua história. Mas, nestes 40 anos ininterruptos de trabalho para a indústria, sempre cumpriu sua missão de advogar pelas condições que permitam o desenvolvimento contínuo do transporte aéreo na América Latina e no Caribe. Tenho orgulho de ver Alta em um processo de renovação constante, com um equipe que adapta-se rapidamente aos novos desafios globais e às necessidade de um mercado que não para de inovar-se, que tem cada vez mais oportunidades, e, ainda assim, mantém o objetivo: servir às comunidades de maneira segura e eficiente com responsabilidade ambiental”, afirmou Luis Felipe de Oliveira, diretor-executivo e CEO de Alta.

“A Alta passou por vários estágios ao logos destes 40 anos, respondeu a prioridades distintas e foi bem sucedida em consolidar-se como uma associação relevante, que agrega valor a um setor tão importante para a economia tal qual é a aviação”, completou o diretor.

Ao longo de sua história, a associação tem acompanhado e respaldado seus membros em diferentes circunstâncias, como na crise do petróleo, no 11 de setembro de 2001, na crise financeira de 2008 e, atualmente, na crise econômica e financeira provocada pela pandemia da Covid-19, a mais grave já enfrentada pela indústria.

“Como em ocasiões anteriores, a resiliência do setor prevalecerá. Estou convencido de que a indústria vencerá esta dificuldade, continuará seu caminho de crescimento e contribuição ao bem-estar econômico e social da região. Devemos garantir o quanto antes a implementação das medidas temporárias urgentes, que aliviem os custos do setor, para que este possa recuperar-se rapidamente depois de superada a pandemia. Assim como devemos garantir um plano de parceria entre todos os entes da aviação, governos, aeroportos, companhias aéreas para definir os pontos-chave da retomada da indústria e a confiança de nossos viajantes para que a aviação e o turismo possam novamente impulsionar a recuperação econômica da América Latina e do Caribe”, destacou de Oliveira.

A região da América Latina e do Caribe apresenta 16 anos consecutivos de crescimento do tráfego aéreo, impulsionado sobretudo pelo aumento de uma população que se desloca por via aérea dentro de seus países. A partir das melhorias de conectividade e capilaridade, a aviação consegue cada vez mais conectar os rincões da região, incluindo locais remotos. Gerando mais oportunidades, comércio, turismo e empregos.

O trabalho entre indústria e governo tem sido e continuará sendo fundamental para obter sucesso e, diante desta circunstância sem precedentes, mais do que nunca este trabalho conjunto renderá frutos para o bem-estar da população.

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