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Através desta aliança, a Avianca reforçará as suas ações para prevenir e detectar o tráfico de espécies da fauna silvestre (Divulgação/Avianca)
A Avianca e a Wildlife Conservation Society (WCS) unem esforços para combater o tráfico de animais silvestres através da assinatura de um acordo que reforçará as ações da companhia aérea na área da prevenção, incluindo os conhecimentos técnicos e a experiência da WCS.
O pessoal operacional, de carga e aeroportuário da Avianca receberá uma formação completa, que se centrará na detecção de espécimes de vida silvestre (animais ou plantas, vivas ou mortas e/ou qualquer parte ou derivado), a comunicação às autoridades em caso de descobertas ilegais, bem como a implementação e a aplicação de acordos internacionais e de normas de segurança para a prevenção do tráfico ilícito.
“Com esta aliança com a WCS, procuramos reforçar os nossos sistemas de ação e prevenção do tráfico de animais através de sessões de formação e de sensibilização do nosso pessoal operacional. Compreendemos o enorme impacto deste crime na região e, por isso, queremos contribuir para a proteção dos nossos ecossistemas hoje”, disse Felipe Andrés Gómez Vivas, diretor de relações institucionais e sustentabilidade da Avianca.
A América Latina tem uma grande riqueza natural, com três dos cinco países mais biodiversos do planeta, mas enfrenta ameaças aos seus ecossistemas. De acordo com um relatório da WCS sobre as notícias de apreensões efetuadas entre julho e dezembro de 2022, foram confiscados 1617 animais vivos na Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e zonas fronteiriças do Brasil.
Estas apreensões incluíram operações em aeroportos como os de Bogotá e Letícia, na Colômbia, onde 27 animais, na maioria répteis, foram apreendidos.
“Para a WCS a assinatura deste acordo com a Avianca é de grande importância, pois fortalece as ações voltadas para a detecção e prevenção do tráfico de espécimes silvestres na modalidade associada ao transporte aéreo de passageiros e cargas, que ultrapassa fronteiras. A participação da iniciativa privada nessa tarefa é fundamental e a WCS contribuirá com toda sua expertise técnica nesse processo”, disse Padu Franco, diretor regional dos Andes, Amazônia e Orinoco da WCS.
