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Aviação / Destinos / Turismo em Dados

Brasil perde competitividade com lenta recuperação da conectividade internacional, diz Iata

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Dany Oliveira, Country Director da Iata no Brasil (Arquivo/M&E)

O Brasil tem uma recuperação lenta na conectividade internacional em meio a outros países da América Latina após a pandemia. É o que revela um estudo divulgado pelo Country Director da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) no Brasil, Dany Oliveira. Países como Panamá, que já chegou aos níveis pré-pandemia, e Colômbia e México, que já ultrapassaram os níveis de 2019, por exemplo, superam hoje o Brasil no ranking de países próximos da América Latina.

De acordo com os gráficos divulgados por Dany, em evento realizado pela Anac “Voa Brasil”, o Brasil ainda não chegou aos 90% de retomada da conectividade internacional perdida com a Covid-19 e está bem próximo de Chile e Argentina. “A conectividade aérea estimula o turismo, facilita o comércio, promove a troca de conhecimentos e ideias e também aproxima famílias e amigos. Além disso, fomenta a competitividade econômica, aumenta a produtividade, melhora a eficiência e promove inovações”, disse Dany Oliveira.

O Country Director da Iata no Brasil lembra que, quanto mais um país estiver conectado por via aérea, mais seus cidadãos poderão aproveitar as oportunidades que o #transporteaereo oferece! “O Brasil precisa, urgentemente, remover as amarras que não nos deixam crescer com liberdade! As condições de 2019 não são mais aceitáveis nesse mundo pós-pandemia e acabar com esse Custo-Brasil é a missão de todos! A pandemia mostrou como é difícil viver em um mundo com o transporte aéreo limitado e restrito”, frisou.

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Dados divulgados pela Iata (Divulgação)

Hoje, segundo dados da Iata, o aumento de 10% de conectividade aérea representa um aumento de 0,5% no PIB e de 0,9% no número de empregos. No entanto, o Brasil ainda esbarra em problemas como o QAV mais caro do planeta, se comparado aos grandes mercados de aviação, insegurança jurídica e ineficiências de sistema. Isto, de acordo com a Iata, é fundamental para a perda de competitividade

“Um país mais competitivo no transporte aéreo é aquele que tem uma gestão eficaz da infraestrutura, uma cadeira de suprimentos competitiva, facilitação efetiva para o fluxo de passageiros e cargas, além de processos regulatórios inteligentes que facilitem a realização de negócios”, finalizou o Country Director da Iata no Brasil, em suas redes sociais.

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