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Aviação / Destinos

Brexit: aéreas afetadas ganham sete meses para se ajustarem ao bloco europeu

Brexit

A partir do dia 29 de março, quando tudo indica que o Reino Unido sairá do bloco, os investidores britânicos imediatamente deixarão de ser investidores europeus

O Conselho da União Europeia chegou a um acordo preliminar com o Parlamento Europeu que garante exatos sete meses para as companhias aéreas se ajustarem dentro das regras de controle e propriedade da Europa. A medida acontece logo após a probabilidade de falha da negociação do Brexit aumentar substanciavelmente nas últimas semanas. Isto afetaria empresas como Ryanair e easyJet que têm seu controle majoritário fora do continente.

Isto porque, sob as leis da União Europeia, para ter acesso completo ao mercado interno do bloco uma companhia aérea precisa ter seu controle majoritário em algum país do continente. A partir do dia 29 de março, quando tudo indica que o Reino Unido sairá do bloco europeu, os investidores britânicos imediatamente deixarão de ser investidores europeus e, com isso, automaticamente estariam infringindo as leis do bloco.

Ambas as companhias low-cost afetadas (Ryanair e easyJet) já afirmaram que estão preparadas para mudar sua estrutura acionária para se adequar às regras do bloco. Por outro lado, o IAG (International Airlines Group), que atualmente administra British Airways, Iberia, Vueling e Aer Lingus, tenta convencer a União Europeia que a complexa estrutura de acionistas do grupo permaneceria legal dentro das regras do bloco europeu.

Nestes próximos sete meses todas as companhias aéreas afetadas terão que criar “um preciso e completo plano que apresente as medidas propostas para para alcançar a plena conformidade com a exigência de propriedade e controle da UE”.

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