A Changi Airport, atual concessionária do Aeroporto Internacional Tom Jobim/RIOgaleão, formalizou junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a decisão do conselho da empresa de devolver o ativo à União, abrindo caminho para a relicitação do aeroporto. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, concede uma entrevista ainda hoje para detalhar como fica a gestão do terminal aéreo após a decisão da atual concessionária, a Changi.
A concessão do RIOgaleão aconteceu em 2014. Na época, a concessionária do aeroporto seria formada pela Odebrecht TransPort, Changi Airports International e Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Cinco consórcios encabeçados por grandes grupos nacionais disputaram a concessão do Galeão.
Em 2017, diante da demora da HNA em se manifestar pela compra da fatia da Odebrecht no RIOgaleão, o Cade decidiu dar seu aval para que o controle administrativo do complexo aeroportuário passasse para o controle da Changi. A empresa, que já era sócia da concessionária, passou a ter 51% do controle acionário além de garantir um aporte de R$ 1,5 bilhão.
Agora em agosto de 2021, o RIOgaleão tinha celebrado os sete anos de concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim. O processo de transformação, iniciado em agosto de 2014, tornou o RIOgaleão um aeroporto carioca de padrão internacional, com capacidade para receber 37 milhões de passageiros por ano, o equivalente ao dobro da população do Rio de Janeiro. O aeroporto hoje conta nova infraestrutura, serviços diversificados e tecnologia de ponta.
