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Aviação

Com aquisição da Virgin, Alaska Air tende a dominar Costa Oeste dos EUA

Ao receber o Certificado Único de Operação, O Grupo Alaska terá em sua frota um total de 280 aeronaves

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Para o CEO da Alaska, a aquisição da Virgin America faz do Grupo Alaska Air muito mais forte

Um dia após o anúncio bilionário da aquisição da Virgin America pelo Alaska Air Group, que ainda necessita de aprovação regulatória dos órgãos competentes, já começam a surgir as primeiras consequências de mais esta manobra na indústria de aviação norte-americana. Com a mais nova companhia em mãos, o Grupo Alaska Air já vê a oportunidade de se tornar líder no mercado doméstico norte-americano da Costa Oeste. No entanto, este processo de fusão total ainda deve demorar cerca de dois anos.

A Alaska começa agora a ir atrás dos acionistas a fim de aprovar a transação até junho e, deste modo, ganhar a aprovação do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ, em inglês) ainda no terceiro trimestre deste ano. Com isso, todo este processo burocrático de aquisição oficial estaria finalizado no dia 1° de janeiro de 2017. A partir daí, porém, começa a contagem regressiva de 12 meses para a Administração Federal de Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA, sigla em inglês) liberar o tão esperado Certificado Único de Operação (Single Operating Certificate, em inglês), que só deve acontecer em 2018.

Para o CEO e presidente da Alaska, Brad Tilden, a aquisição da Virgin America faz do Grupo Alaska Air muito mais forte. “Nós viemos pensando nesta possibilidade de aquisição já por um bom tempo. Nós chegamos a esta decisão de ir atrás da companhia em novembro do ano passado. Acredito que acertamos em cheio nesta aquisição, porque já temos presença em Seattle, Alaska e em Oregon, e agora queríamos ampliar um poucos mais nossa participação. Este movimento faz da companhia muito mais forte, já que a Califórnia tem 39 milhões de pessoas”, destacou.

Frota AirBoeing

Uma vez aprovada, a nova frota do Grupo Alaska Air chegaria a 280 aeronaves (já incluindo os aviões da Horizon Air). Enquanto a frota da Alaska Air é composta praticamente de Boeing 737s, a Virgin America tem em seu portfólio de aeronaves somente aeronaves Airbus, com 60 A320s em sua família. A própria Virgin ainda tem 40 A320neo para receber já a partir de 2017, embora a maioria das aeronaves estejam previstas para serem entregues após 2020.

“Definitivamente não temos nenhuma experiência com a frota de Airbus, logo isto será um desafio para nós”, disse o VP Executivo e COO da Alaska, Ben Minicucci. “Embora amamos ter essa frota única de B737, teremos muito o que aprender com a nova frota de Airbus que está chegando”, completou. No entanto, este “problema”, caso a Alaska Air queira, pode ser resolvido, já que grande parte da frota da Virgin no momento está sob contrato de leasing, que começa a expirar em 2020. Além disso, ainda existe uma possibilidade do cancelamento da chegada dos novos neos.

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