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Ao todo, a Virgin America opera em 21 diferentes destinos entre EUA e México
Como divulgado pelo M&E com exclusividade na semana passada, JetBlue e Alaska Airlines já participavam internamente e ativamente de uma disputa sobre quem poderia adquirir a Virgin America e expandir ainda mais suas operações em todo o território norte-americano. E quem levou a melhor nessa história toda foi o Grupo Alaska Air, que ofereceu um montante de US$ 2,6 bilhões, cerca de US$ 57 por ação diluída, e agora passa a ser proprietária e dominar as operações da Virgin nos Estados Unidos.
No entanto, este valor sobe para US$ 4 bilhões por conta de toda a divida acumulada pela Virgin ao longo do tempo e também por conta dos contratos operacionais de leasing de aeronaves, que ainda estão em vigor. Ao todo, a Virgin America opera atualmente em 21 diferentes destinos entre Estados Unidos e México, e é considerada a nona maior companhia do país em número de passageiros, com cerca de 1,5% de todo o marketshare nacional, bem abaixo dos 5% praticados pela Alaska Air, mas que aumenta em mais de 20% a sua participação no mercado norte-americano de aviação.
Richard Branson, até então proprietário da Virgin, vai embolsar cerca de 500 milhões de euros com a negociação. Mesmo assim, o executivo sentiu-se desconfortável em ver sua companhia sendo comprada por um concorrente direto nos EUA. Em nota, Branson se orgulha de ter tido uma companhia que tentou revolucionar o setor quando o assunto é direitos e benefícios dos passageiros.
“Enquanto mais aéreas se consolidaram nos Estados Unidos, a experiência de voar se tornou horrível. A Virgin trouxe ao mercado um novo estilo de competição, com baixas tarifas e foco criado na experiência de voo. Quando lançamos a Virgin, uma frota com Wi-Fi integrado era considerado uma ideia radical, e agora companhia precisam investir cada vez mais em seus produtos para competir”.
