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Aviação / Turismo em Dados

Copa Airlines ‘dribla’ problemas do MAX e lucra US$ 247 milhões em 2019

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Embora não tenha atrapalhado os resultados financeiros do ano passado, a Copa precisou reduzir a expectativa do crescimento de capacidade neste ano por conta do B737 MAX

Nem mesmo a paralisação do B737 MAX conseguiu ofuscar os resultados da Copa Airlines em 2019. A demanda crescente de passageiros e um menor preço de combustível fez o lucro líquido da companhia disparar quase 300% e chegar aos US$ 247 milhões no ano passado, bem acima dos 88,1 milhões de dólares registrados em 2018. Já a receita chegou aos US$ 2,7 bilhões no período, aumento de 1,1% com relação a 2018.

Embora não tenha atrapalhado os resultados financeiros, o B737 MAX obrigou a Copa a reduzir a expectativa do crescimento de capacidade para este ano para apenas 1%, além de reorganizar o planejamento de retirada dos 14 Embraer E190s da frota. “Reduzimos nossa capacidade de crescimento para 2020 e iremos desacelerar a retirada dos Embraers, com a maioria agora deixando a frota em 2021”, disse Pedro Heilbron, CEO da Copa.

Com o MAX sem voar pelo menos até meados de 2020, a Copa foi obrigada a fazer novos ajustes recentes. O planejamento de voar o B737 MAX para São Paulo, em maio, por exemplo, terá que ser novamente adiado.

“Temos seis MAXs estacionados no Panamá e sete MAXs que foram construídos e que não podem ser entregues”, diz o diretor Financeiro da Copa, Jose Montero. “O plano para o ano pressupõe que, durante a última parte do ano, receberemos até sete e, então, assumiremos que o primeiro Embraer sairá da frota em setembro, com um total de três já fora da frota até o fim de 2020″, completou.

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