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Aviação / Destinos

Coronavírus: aéreas em todo mundo cancelam mais voos para Itália

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Na China, já são mais de 80 mil casos confirmados de pessoas infectadas com o coronavírus

Companhias aéreas de diversas partes do mundo seguem cancelando seus voos para Itália, o país com mais casos registrados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus (Covid-19) na Europa. A Itália já soma mais de 2 mil casos, com 52 mortes registradas. Por conta disso, Latam Brasil, American Airlines, Austrian Airlines, Korean Air, British Airways, Qatar Airways, Ryanair, Cabo Verde Airlines e mais companhias continuam cancelando voos.

A American Airlines suspendeu suas operações de/para Milão e Nova York devido a redução da demanda. A retomada dos voos está marcada para o dia 25 de abril. Delta e United também seguiram o mesmo caminho. A Delta suspendeu seus voos de Nova York para Milão e permanece sem voar até 30 de abril. Já a United suspendeu seus voos diários de Newark para Milão somente até o dia 14 de março.

A Latam Airlines Brasil também anunciou a suspensão de seus voos entre São Paulo e Milão. A medida é válida até 16 de abril, como consequência da propagação do coronavírus (Covid-19) e da baixa demanda para a Itália. Atualmente, a companhia opera sete frequências semanais para o destino. A suspensão do voo Guarulhos-Milão será realizada nessa segunda-feira (2), enquanto o retorno Milão-Guarulhos será suspenso na terça-feira (3).

Na Europa, a British Airways cancelou certos voos para o norte da Itália desde essa quinta-feira (27). Deixou de operar logo de cara um dos voos diários entre Londres/Heathrow e Milão/Malpensa, dois dos oito voos diários para Milan/Linate e outros dois dos quatro voos diários de London City para Linate. A Austrian Airlines, por sua vez, cortou 40% dos assentos para Itália durante março e abril para Viena, Milão, Veneza, Bologna, Florença e Roma. Já a Bulgaria Air cancelou três voos semanais entre Sofia e Milão até dia 27 de março.

Ainda na Europa, a CSA Czech Airlines suspendeu todas as rotas para Itália (Milão, Bologna, Roma e Veneza) e não divulgou qualquer data para o retorno. A easyJet, por sua vez, tomou a decisão de cancelar alguns voos, particulamente para Itália. A Ryanair está reduzindo seus voos em até 25% para a Itália de 17 de março a 8 de abril. A Twin Jet suspendeu voos entre Marselha e Milão entre os dias 25 de fevereiro e 15 de março e a Wizz Air cancelou todos suas rotas para o norte da Itália de 11 de março a 2 de abril.

No Oriente Médio, a Qatar Airways cancelou temporariamente seus voos para Pisa até o fim de março. Além disso, decidiu reduzi operações nas atuais rotas para Milão e Roma, que contam com três voos diários cada. A EI AI Israel Airlines, por sua vez, suspendeu temporariamente seus voos para Milão, Roma e Nápoles até dia 14 de março. Ainda no Oriente Médio, a Royal Jordanian suspendeu seus voos entre Amman Queen Alia e Roma.

Na Ásia, a Asiana Airlines suspendeu seus voos de Seoul para Veneza entre 4 e 28 de março, operado duas vezes na semana. Já suas quatro operações semanais para Roma permanecem inalteradas. Já a Korean Air decidiu cancelar três voos semanais de Incheon para Milão até o dia 26 de abril.

A Cabo Verde Airlines suspendeu os voos entre Itália e Cabo Verde por três semanas, tendo efeito imeditado até o dia 20 de março. A companhia opera atualmente três voos por semana para Milão e dois para Roma.

Além das próprias companhias, governos federais também tomaram decisões. Os voos de Montenegro para o norte da Itália, por exemplo, foram suspensos desde o dia 29 pelo Ministério da Saúde daquele país. Quatro companhias (Montenegro Airlines, Alitalia, Wizz Air e Ryanair) estão proibidas de operar voos para três destinos na Itália: Milão, Bologna e Roma. Por fim, a Autoridade Civil de Omã suspendeu os voos charters da Itália até o fim de março.

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