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Aviação

Coronavírus: “há inúmeras missões para trazer brasileiros do exterior”, diz CEO da Flapper

BELO HORIZONTE / MINAS GERAIS / BRASIL (19.12.2019) - Flapper.    Foto: Pedro Vilela / Agencia i7

Paul Malicki, CEO da Flapper (Pedro Vilela/Agencia i7)

A Flapper viu a busca por voos a jato particular e aviões corporativos de alcance transcontinental atingir um nível recorde. Sediada em Belo Horizonte, a companhia já prevê alta demanda para voos na aviação geral nos próximos meses. Isto porque, com o fechamento da maioria dos aeroportos internacionais, estima-se que mais de 10 mil brasileiros estejam presos no exterior.

“Há inúmeras missões para trazer brasileiros do exterior”, de acordo com Paul Malicki, CEO da Flapper. “As solicitações variam de passageiros desembarcando de cruzeiros, solicitações de embaixadas ou pedidos dos governos”, continua o executivo. A empresa também fortalece a alta demanda de estrangeiros presos na América Latina. O CEO afirma: “Recebemos um grande número de solicitações de cidadãos europeus proibidos de voar na América do Sul. Juntamente com as autoridades locais, construímos corredores especiais e permissões temporárias para permitir que eles cheguem aos seus destinos finais”.

Somente no Peru, cerca de 3 mil cidadãos brasileiros esperam para retornar à terra natal. As ações preventivas realizadas por vários países da América Latina estão intensificando, com muitos anunciando o fechamento de fronteiras internacionais por períodos de 14 a 30 dias.

O prognóstico para abril pode ser ainda pior. Alguns governos, como do Peru, Colômbia e Venezuela, anunciaram uma suspensão de todas as viagens internacionais, incluindo voos de aviação geral. O Panamá e a Argentina, por sua parte, fecharam as fronteiras, mas estabeleceram voos aeromédicos sem restrições. Ainda, o México e várias nações do Caribe relutam em suspender os voos de países afetados pelo coronavírus, continuando a receber passageiros de jatos particulares.

Ao analisar o segmento de clientes internacionais que solicitaram voos para/do Brasil, o número de pedidos nos primeiros três meses de 2020 obteve alta de 69%, comparado com mesmo período de 2019. Jatos executivos de longo alcance e aviões de linhas aéreas dominaram a demanda, respondendo por mais de 50% de todos os pedidos. Os voos aeromédicos e de turistas e empresários brasileiros que retornam da Europa, EUA e Peru são, particularmente, populares e correspondem a mais da metade de todos os pedidos internacionais. Cuzco-São Paulo e Lima-São Paulo foram as rotas internacionais mais cotadas, enquanto São Paulo-Rio de Janeiro continuou sendo a rota doméstica mais popular.

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