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O rápido aumento na demanda por voos internacionais fretados, no entanto, acaba sendo de curto prazo e já está caindo para os meses de abril e maio
Com o surto da pandemia do coronavírus (Covid-19) derrubando drasticamente a demanda da aviação comercial, a procura por vôos particulares está crescendo entre empresas e indivíduos de maior renda. É o caso da Flapper, por exemplo, que viu o número de solicitações de voos charter no primeiro trimestre crescer 69%. O valor dos voos cotados atingiu um total de R$ 62,6 milhões, com Cuzco-São Paulo e Lima-SP sendo as rotas internacionais mais citadas. A RJ-SP foi a doméstica mais popular.
De acordo com Paul Malicki, CEO da Flapper, o rápido aumento na demanda por voos internacionais fretados, no entanto, acaba sendo de curto prazo e já está caindo para os meses de abril e maio. “Vimos, no entanto, uma demanda mais constante por voos domésticos e tudo indica que a aviação geral constituirá uma das únicas opções para o transporte de passageiros nos próximos meses. Nesse sentido, o setor de aviação executiva brasileiro se comporta de maneira semelhante ao seu equivalente nos EUA, onde os vôos comerciais devem cair de 70 a 90%, mas a aviação executiva continua sendo um forte concorrente”, disse.
Outra tendência observada pela empresa é um rápido aumento na solicitação de voos de helicóptero. Paul Malicki diz que, em um mês típico, 30 a 40% das receitas são provenientes de fretamentos de helicópteros. Em março, o número já chega a 50%. “Podemos atribuir esse crescimento repentino aos receios contínuos do Coronavírus, especialmente entre clientes estrangeiros que desejam chegar aos aeroportos de uma maneira mais conveniente”, afirmou Malicki.
Fonte: Aviation Pros
