Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação

De volta aos lucros, Kakinoff comemora resultado dos planos de restruturação da Gol

Para o presidente, corte nas decolagens de até 18% é suficiente para acompanhar demanda

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

Paulo Kakinoff, presidente da Gol

Parece que as estratégias estabelecidas pela Gol Linhas Aéreas para 2016 começaram a dar resultado. Enquanto comemora um lucro de R$ 757 milhões referente ao primeiro trimestre de 2016, algo que não acontecia desde 2011, a companhia segue firme com o corte nos gastos e redimensionamento da malha aérea, para seguir enfrentando os imbróglios econômicos que derrubaram a demanda para o transporte aéreo brasileiro em 2015/16.

Sobre a redução das decolagens prevista para este ano, o presidente Paulo Kakinoff, durante conferência que abordou os resultados do 1° trimestre de 2016 da companhia, afirmou que o “corte anunciado de 15 a 18% é forte e suficiente para ajustar a Gol ao comportamento da demanda”.

De acordo com o presidente, os resultados da companhia para os primeiros 90 dias do ano, “já mostraram os primeiros efeitos do plano de reestruturação da aérea”, disse. Kakinoff sabe que a recessão econômica do país e a desvalorização cambial provocaram forte deteriorização financeira nas contas da companhia, por isso logo acrescentou que negociações com debenturistas ainda estão em andamento.

A Gol tem uma dívida atual de R$ 1,05 bilhão representada por debêntures em circulação e iniciou discussões visando algumas concessões. Para Kakinoff, “o atual resultado, com a condição de caixa, iniciativas de liquidez e o cenário macroeconômico, não dá qualquer horizonte” para que a companhia ofereça uma condição melhor. “A companhia estruturou o que poderíamos oferecer de mais atrativo dentre as possibilidades que tem tanto de liquidez quanto de pagamento de prêmio”, acrescentou.

Receba nossas newsletters