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Aviação / Turismo em Dados

Em meio a pandemia, Boeing entrega apenas 20 aeronaves no segundo trimestre

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As 90 unidades entregues apenas entre abril e junho do ano passado já ultrapassam o número total de aeronaves entregues em todo o ano de 2020

Os problemas que tiraram o B737 MAX de cena, em março de 2019, não chegam nem perto do impacto causado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no número de aeronaves comerciais entregues pela Boeing no segundo trimestre. Se o M&E noticiava, em junho do ano passado, que o fabricante tinha entregado apenas 90 unidades de abril a junho, neste 2T20 apenas 20 jatos foram enviados aos clientes, uma queda de 77%.

As 90 unidades entregues apenas entre abril e junho do ano passado já ultrapassam o número total de aeronaves entregues em todo o ano de 2020, até junho, exatas 70 unidades. “As entregas de aeronaves comerciais no segundo trimestre refletem os impactos significativos da pandemia de Covid-19 em nossos clientes e em nossas operações, que incluíram a suspensão de nossa produção por várias semanas. Temos e continuaremos trabalhando com nossos clientes em questões específicas, com relação ao momento e o ajuste das entregas”, disse Greg Smith, VP de Operações da Boeing.

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Número de entregas realizadas no segundo trimestre e no acumulado de 2020

No segundo trimestre, apenas quatro B737s, um B747, quatro B767s, quatro B777s e sete B787s foram entregues, o que segue revelando o sucesso da família Dreamliner até aqui. No acumulado do ano, são 36 B787s entregues, mais do que o dobro do número de B767s (14) entre os meses de janeiro e junho, ranking que pode mudar com a retomada das operações e entregas do B737 MAX. Outros dez B777s, nove B737s e um B747 também foram entregues.

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O número de aeronaves entregues pela Boeing no primeiro trimestre de 2020 já tinha caído 66% se comparado com os três primeiros meses do ano passado. Embora os problemas com o B737 MAX, parado desde março de 2019, já fossem responsáveis por um volume menor de unidades entregues, a pandemia do coronavírus (Covid-19) acabou acentuando ainda mais a redução.

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