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Gol é benchmarking em confiabilidade

Alberto Correnti, diretor de manutenção da Gol

Alberto Correnti, diretor de manutenção da Gol

Neste segundo dia de workshop de segurança Gol, os participantes visitam o Centro de Manutenção de Aeronaves, em Confins (MG). Na ocasião, Alberto Correnti, diretor de manutenção, apresentou o programa, o conceito e a filosofia do processo dentro da empresa. Segundo o diretor, a Gol é hoje tida como referência no mundo em confiabilidade de aeronaves, devido ao seu programa de manutenção.

Ele explicou a importância dos processos para a segurança das operações; além de cumprir requisitos do segmento e reduzir custos. Segundo ele, a manutenção pode ser dividida em três fases. A primeira onde se concertava quando quebrava; a segunda quando foi identificado a necessidade de se previnir incidentes; e a terceira que é a de total prevenção.

“Na era dos jatos, entre 1960 e 70, foram desenvolvidos os MSG1 e MSG2 (Mantenance Steering Group) – que dividia os processos de manutenção em blocos. A Gol se utiliza do Full MSG3, que é dividido por tarefas e não por sistemas; é mais eficiente e tem menor custo; alta confiabilidade; e flexibilidade”, explicou. O MSG3 ainda é dividido em sistemas/motores, estrutural e zonal. “Ou seja, aproveitamos cada parada do avião em solo para fazer uma determinada tarefa. Assim otimizamos o tempo e não precisamos parar a aeronave por mais tempo para atender outras tarefas que ainda possuem créditos (que ainda não venceu o prazo)”, contou.

A Gol possui cerca de duas mil tarefas em sua frota, sendo oito mil delas realizadas mensalmente. “75% de nossas tarefas são concluídas entre 90% e 100% dentro do prazo limite”, declarou. Com o uso do Full MSG3, o tempo médio de permanência de uma aeronave em solo parada é de 13,2 dias/ano para um Boeing 737-700 e de 5,1 dia/ano para Boeing 737-800. A Gol conta hoje com bases de mantenção espalhadas nos aeroportos de todo o Brasil, sendo elas de nível 1 (baixa complexidade), nível 2 (média) e nível 3 (alta). Neste último caso, somente os centro de Confins e Congonhas podem realizar procedimentos, que exigem ferramentas, equipamentos e hangar. 
 

Lisia Minelli, de Confins

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