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Aviação

Grupo Latam demonstra otimismo com reestruturação e descarta interesse da Azul

roberto alvo latam

Roberto Alvo, CEO do Grupo Latam

O CEO do Grupo Latam, Roberto Alvo, em conferência de imprensa nesta sexta-feira (10), deu mais detalhes sobre o plano de reestruturação da companhia em preparação para sair do processo de recuperação judicial (Chapter 11) nos Estados Unidos. Com múltiplas ofertas de mais de US$ 5 bilhões de novos fundos, proporcionados por acionistas e credores, a Latam agora mira a rentabilidade e a concorrência no mercado brasileiro.

“Temos projeções muito competitivas, já com uma redução de custo de frota de 40%. A partir de 2024, nossa frota será muito eficiente, o que colocará a companhia numa posição competitiva, ágil e vantajosa para enfrentar a concorrência. Estaremos prontos para esta recuperação da Latam após a pandemia”, disse Alvo. “Recebemos múltiplas propostas de financiamento para a saída do Chapter 11, todas acima de US$ 5 bilhões cada”, completou.

“Vamos ser um concorrente ativo no Brasil, ninguém terá o que teremos após o Chapter 11. Vamos conectar o Brasil da melhor maneira. Se eu fosse um concorrente, ficaria preocupado com o que a Latam vai fazer”, frisou Alvo.

Sobre uma possível venda da Latam Brasil para Azul, Alvo disse que esta possibilidade está descartada. “A Latam não tem nenhuma intenção de vender qualquer unidade de negócio do grupo, todas importantes para nosso networking. A Latam é melhor como está hoje, vamos ser um concorrente ativo no Brasil, ninguém terá o que teremos após o Chapter 11. Vamos conectar o Brasil da melhor maneira. Já somos o conector do Brasil no mundo e vamos voltar a voar ao exterior”, disse Alvo.

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A Latam tem até 15 de dezembro para apresentar seu plano de reorganização. “Há uma grande confiança do mercado em apoiar a Latam nos próximos meses até a saída do Chapter 11. Temos atualmente uma liquidez de US$ 1,9 bilhão, a maior da região. Os principais elementos para sair do capítulo 11 devem ser atingidos até o fim do ano. Se eu fosse um concorrente, ficaria preocupado com o que a Latam vai fazer”, frisou Alvo.

“Há uma grande confiança do mercado em apoiar a Latam nos próximos meses até a saída do Chapter 11. Temos atualmente uma liquidez de US$ 1,9 bilhão, a maior da região. Os principais elementos para sair do chapter 11 devem ser atingidos até o fim do ano”.

Segundo o CEO, há uma combinação de dívidas e todas elas foram entregues pelos principais credores e acionistas do Grupo. “Vamos negociar da melhor maneira e olhar as propostas. Tanto é que estamos solicitando o juiz a extensão do período de exclusividade até 30 de outubro justamente pela consequência das boas notícias .Teríamos mais tempo para poder avaliar, negociar e apresentar o melhor plano de reorganização”, completou.

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