Joint venture de Latam e Delta deve entrar em vigor em algum momento de 2022

JV poderá ser implementada após aprovações de autoridades chilenas e norte-americanas

Em meio ao processo de reestruturação do Grupo Latam, que recebeu ofertas de mais de US$ 5 bilhões para deixar o processo de Chapter 11 nos Estados Unidos, está também a espera da companhia pela aprovação da joint venture da Delta por parte das autoridades. Em conferência de imprensa, nesta sexta-feira (10), o CEO do Grupo Latam, Roberto Alvo, comentou sobre a expectativa de ver este acordo entrar em vigor já no ano que vem.

“Chegamos nesta semana a um acordo extrajudicial com a Fiscalização Nacional Econômica do Chile para que a JV possa ser aprovada. O acordo ainda precisa ser aprovado pelo Tribunal Livre de Concorrências do Chile, mas o acordo mostra que os benefícios para os passageiros já foram aprovados pelas autoridades chilenas. Temos também um processo de aprovação nos EUA, que também seguem em andamento”, destacou Alvo.

CEO do Grupo Latam, Roberto Alvo

Segundo o CEO, a JV poderá ser implementada após as duas aprovações, já que as demais no Brasil, Colômbia e Uruguai já foram devidamente autorizadas pelas autoridades competentes. “Sendo assim, a quantidade de novos destinos que poderemos oferecer, neste mix de malhas de Latam e Delta, penso que estará disponível em algum momento de 2022 tanto para clientes norte-americanos como para sul-americanos”, destacou Alvo.

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Para Roberto, é a hora de desenvolver a malha aérea, conectar mais cidades e voltar a ter uma maior presença no Brasil. E isso passa também pela recuperação do mercado corporativo que, segundo ele, tem sido forte nas últimas semanas. “Embora ainda abaixo dos níveis de 2019, temos visto uma recuperação muito interessante nas viagens corporativas no Brasil e no Chile. Além disso, as tarifas também têm aumentado, em alguns casos já superando os valores pré-pandemia”, finalizou.