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America Latina, que viu a demanda despencar 3,7% em janeiro
O mês de janeiro foi de crescimento de demanda e capacidade para a aviação comercial de passageiros. Números da Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) revelam que o aumento de 2,4%, com relação a janeiro de 2019, foi o mais tímido para um mês desde abril de 2010, quando diversos espaços aéreos fecharam e voos foram cancelados com a crise causada pelas cinzas vulcânicas na Europa. Desta vez, o problema é o coronavírus.
“Janeiro foi apenas a ponta do iceberg em termos dos impactos no tráfego que estamos vendo devido ao surto de Covid-19, dado que as principais restrições de viagens na China não tinham começado até 23 de janeiro. No entanto, ainda foi o suficiente para levar ao crescimento de tráfego mais lento em quase uma década”, disse Alexandre de Juniac, CEO da IATA.
“Janeiro foi apenas a ponta do iceberg em termos dos impactos no tráfego que estamos vendo devido ao surto de Covid-19“, diz Alexandre de Juniac, CEO da IATA.
Com relação apenas a movimentação internacional de passageiros, a demanda cresceu 2,5% se comparado com janeiro de 2019, abaixo dos 3,7% do crescimento médio dos últimos meses. A única exceção é a America Latina, que viu a demanda despencar 3,7% em janeiro em comparação com o mesmo período do ano anterior, seguindo a queda de 1,3% verificada em dezembro. Já são quatro meses de movimentação tímida no continente, refletindo suas dificuldades econômicas, que nada têm a ver com o surto do coronavírus. A capacidade caiu 4%.
No mercado doméstico brasileiro, a demanda cresceu 2,1% e a capacidade apenas 0,1%. Isto fez com que a taxa de ocupação média das aeronaves chegasse aos saudáveis 85,7% em janeiro, um aumento expressivo de 1,6 p.p.
