Nova fase: Malaysia Airlines foca na redução da capacidade e da frota

No dia 1° de setembro de 2015, a mais nova Malaysia Airlines Behrad (MAS) começava a trilhar um caminho bem diferente daquele que levou o grupo a uma crise profunda nos últimos anos, acumulando prejuízos de US$ 1,3 bilhão. Hoje, um pouco mais de dois meses após o seu “restart”, a Malaysia iniciou uma nova e longa fase de seu processo de restruturação ao começar a rejeitar o leasing de aeronaves.

Uma grande parte de sua frota, com isso, será devolvida aos donos já nos próximos meses, e essa flexibilidade na rejeição de aeronaves leases traz benefícios parecidos com aqueles que as companhias aéreas norte-americanas que estão se restruturando através proteção contra a falência possuem. No entanto, a MAS planeja corta ainda mais sua capacidade, particularmente em operações domésticas e de curta distância, da mesma forma que cortou sua participação fora da Ásia para níveis mínimos.

Para muitos especialistas as operações da MAS ainda são claramente ineficientes, dado o tamanho da frota e o atual nível de capacidade da companhia. Em 2014, o parlamento da Malásia aprovou o MAS Act, dando a companhia a liberdade de cancelar leasing de aeronaves e outros contratos, mas a companhia resolveu focar em outros aspectos da restruturação.

Apesar dos cortes na capacidade, a MAS continua operando quase o mesmo número de aeronaves do que no ano passado. Desde que a restruturação começou, há 15 meses atrás, a companhia reduziu sua frota em apenas quatro aeronaves, passando de 97 para 93. Neste corte, estavam incluídos um 737-800 e três 777-200ERs, que foram devolvidos nos últimos meses aos respectivos clientes, ao seguir a diminuição de suas operações na Europa.