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Aeroportos enfrentam transtornos nesta segunda-feira (09)
Atrasos, transtornos e filas enormes. Isto é o que acontece quando os Agentes de Proteção da Aviação Civil (Apacs) optam por executar a “operação padrão” nos principais aeroportos do país controlados pela Infraero, como forma de manifesto ao salário atrasado referente ao mês de abril.
Com isso, todo o procedimento de raio-x é realizado por uma pessoa de cada vez, o que de certa forma segue o protocolo padrão de segurança antes do embarque previsto pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Na prática, de três até cinco passageiros por vez passam pelos canais de inspeção. Com isso, diversos voos foram afetados nos aeroportos de Vitória, Florianópolis, Recife, Salvador, Santos Dumont/Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Congonhas/São Paulo, Foz do Iguaçu e Campo Grande.
Os agentes são responsáveis por proteger e manter a segurança nos aeroportos brasileiros. Eles são contratados pela Air Special, empresa lotada no Rio de Janeiro e terceirizada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Segundo um dos agentes, desde dezembro do ano passado os funcionários recebem os salários divididos em parcelas, além de ter problemas com o fornecimento de uniformes e para marcação de férias.
Os funcionários deveriam receber no dia 6 de maio o salário referente ao mês de abril, mais o abono e dissídio da convenção coletiva da classe de 16 de fevereiro. “Vamos manter o procedimento ininterruptamente até que sejam sanadas todas as pendências”, disse.
A assessoria de comunicação da Infraero informou que está em contato com a empresa terceirizada para resolver o problema, porém as interações com a Air Special ainda não frutificaram e que está tomando medidas administrativas para solucionar o impasse com a maior brevidade possível.
O Grupo Latam, por sua vez, divulgou um comunicado especial por conta dos transtornos no aeroportos controlados pela Infraero. A empresa informa que alguns de seus voos podem sofrer atrasos ou serem reprogramados devido a uma operação padrão iniciada por Agentes de Proteção da Aviação Civil (APACs).
A companhia está oferecendo toda a assistência aos passageiros impactados e alternativas para que eles possam alterar suas viagens originalmente planejadas para hoje, como a possibilidade de solicitar o reembolso do bilhete sem nenhuma cobrança adicional, desde que ele esteja válido; postergar a viagem para até 15 dias após a data de voo original, sem cobranças adicionais; e alterar o destino dentro da validade da passagem, sem cobrança de multa, porém mediante pagamento da eventual diferença de tarifa.
