A Qatar Airways se recusou a pagar à Airbus US$ 220 milhões em multas por não receber dois A350s. Segundo a companhia aérea, tal dívida não deveria existir, pois não houve quebra de contrato por parte dela. Por outro lado, a companhia está processando o fabricante em mais de US$ 600 milhões como resultado de defeitos do A350. Em novo processo judicial sobre o caso, a aérea disse que os defeitos podem tornar a aeronave vulnerável a raios.
Segundo a Qatar Airways, a Agência de Segurança da Aviação da União Européia (EASA), que apoiou a alegação da Airbus de que não há problema de segurança com o modelo aeronave, não realizou uma “análise completa” da situação, sugerindo que a decisão do regulador europeu poderia ser motivada mais pela política do que por questões técnicas.
As partes também discordam sobre se a Airbus investigou efetivamente a causa do problema. O fabricante propôs “um patch” para uma aeronave que, segundo o Qatar, desenvolveu falhas apenas uma semana depois de ser reparada. A Qatar Airways também listou outras companhias aéreas que levantaram preocupações sobre o A350, como Finnair e Cathay Pacific.