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Royal Air Maroc cresce no Brasil e aposta em mais conexões: “É um mercado prioritário”

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Othman Baba, diretor regional para a América Latina da Royal Air Maroc (Royal Air Maroc/Divulgação)

Se alguém ainda duvidava do potencial da rota São Paulo–Casablanca, os números não mentem. Desde a retomada em dezembro do ano passado, a Royal Air Maroc vem colhendo bons frutos no Brasil. Em quatro meses, o número de turistas brasileiros no Marrocos disparou 48% em relação ao mesmo período do ano passado, superando até a média global.

“O retorno foi recebido com entusiasmo pelos agentes de viagem e pelo mercado”, diz Othman Baba, diretor regional para a América Latina da Royal Air Maroc. Ele lembra que mesmo durante a pausa dos voos, a companhia seguiu presente no país, com escritório ativo e diálogo próximo com o trade. Resultado? Um salto que consolida a retomada da operação como um movimento estratégico.

Além da demanda crescente, a companhia oferece um voo confortável de cerca de nove horas e benefícios que fazem diferença na decisão de compra: bagagem generosa (duas malas de 23 kg na econômica e três de 32 kg na executiva) e a possibilidade de stopover gratuito no Marrocos, até sete dias na econômica e 14 na executiva, sem custo extra na tarifa.

Marrocos no radar do brasileiro

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Mesquita de Hassan II em Casablanca, uma das principais do Marrocos (Felipe Abílio/MeE)

O crescimento da rota veio acompanhado de uma movimentação certeira para promover o destino. Em abril, a companhia levou agentes de viagens para uma imersão no Marrocos. Em junho, jornalistas e influenciadores embarcaram para uma jornada que mesclou cultura, gastronomia e experiências locais.

“Temos investido em iniciativas para fomentar o turismo bilateral”, conta Othman. E isso vale também no sentido inverso: “Em parceria com a Embratur, realizamos famtrips com agentes da Espanha e de Portugal, que vieram conhecer São Paulo e o litoral paulista.” Mais do que uma rota aérea, a RAM quer construir pontes: culturais, econômicas, humanas.

Com alta ocupação nos voos e uma demanda consistente, o plano agora é crescer. A companhia pretende aumentar a frequência para cinco ou seis voos semanais até o fim de 2025 ou começo de 2026. E o Rio de Janeiro também está nos planos.

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“Estamos avaliando o retorno da operação para o Rio, um destino estratégico e altamente demandado por nossos passageiros”, antecipa Baba. “O Brasil é um mercado prioritário dentro do nosso plano de expansão, e estamos considerando esse país com toda a atenção que ele merece.”

Globalmente, o projeto é ambicioso: até 2037, a frota atual de 60 aeronaves deve saltar para 200. Hoje, a RAM voa para mais de 90 destinos em 46 países. E quer mais. “O hub de Casablanca é central nessa estratégia, de onde partem voos para Europa, Ásia, África, Estados Unidos e Canadá.”

Parceria com a Gol

Para quem parte do Brasil rumo ao Marrocos, o embarque não precisa começar necessariamente em São Paulo. A parceria com a Gol garante conexão com diversos destinos do país, tudo no mesmo bilhete, com menos burocracia e mais praticidade.

“A parceria de codeshare permite ampliar a malha de conexões no território brasileiro. Essa colaboração é estratégica para que a RAM consiga oferecer, a partir de seu hub em Casablanca, integração com outras regiões do Brasil, ampliando o alcance da operação e melhorando a jornada do passageiro”, diz Othman.

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Aeronave 787-9 da Royal Air Maroc (Divulgação)

*O M&E viaja com apoio da Shift Mobilidade Corporativa e proteção GTA

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