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Cruzeiros

Costa e MSC prorrogam suspensão de cruzeiros no Brasil até 18 de fevereiro

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A Clia informa que, para a volta dos cruzeiros, é necessário que todos os estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações

A temporada de cruzeiros marítimos no Brasil agora está suspensa até o dia 18 de fevereiro. A decisão de Costa Cruzeiros, MSC Cruzeiros e Clia Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) tem o objetivo de analisar a evolução do quadro epidemiológico do país e, também, de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades competentes nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada.

O planejamento era do retorno da temporada agora na sexta-feira, dia 4 de fevereiro, mas a Clia informou que, para a volta dos cruzeiros, de acordo com a Portaria Interministerial número 666, publicada em 20 de janeiro, é necessário que estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações, a fim de atender trâmites e exigências dos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa.

Os membros da associação informam que continuarão trabalhando em conjunto com as autoridades, “sempre guiados pela ciência e pelo princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas, que são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros”.

Clia volta a justificar segurança a bordo

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Eric Ribeiro M&E)

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

“Os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos”, destacou a associação.

A Clia justifica que, quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam. Além disso, os cruzeiros são o único setor que monitora, coleta e relata continuamente informações de casos diretamente aos orgãos governamentais.

“Dada essa supervisão e a taxa excepcionalmente alta de vacinação exigida a bordo, a incidência de doenças graves é dramaticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras. De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1,1 mil casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas”, justifica a Clia.

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