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Cruzeiros

Fórum Clia Brasil: armadoras focam em novidades para a temporada 2019/2020

Andre Pousada, da RCCL, Renê Hermann, da Costa, Marco Ferraz, da Clia, Estela Farina, da NCL, e Adrian Ursilli, da MSC

Andre Pousada, da Royal Caribbean, Renê Hermann, da Costa, Marco Ferraz, da Clia, Estela Farina, da NCL, e Adrian Ursilli, da MSC

BRASÍLIA – No segundo painel do 3° Fórum da Clia Brasil, que acontece nesta quarta (28) na sede do Ministério do Turismo, os dirigentes das armadoras MSC, Costa, NCL e Royal Caribbean falaram sobre seus investimentos e inovações. Entre as novidades estão novos navios, novos portos, preocupação com o meio ambiente e, claro, os problemas que o Brasil precisa enfrentar para acompanhar o crescimento da indústria de cruzeiros no mundo.

MSC

Adrian Usrilli, diretor da MSC no Brasil, abordou os planos e projetos para o futuro da companhia. Nos próximos anos a empresa triplicará seu tamanho com 29 navios e deve embarcar pelo menos 5,5 milhões passageiros. O meio ambiente é outra preocupação da companhia, que está preparando navios sustentáveis para o setor.

Para temporada no Brasil, a MSC terá cinco navios, sete itinerários, e Itajaí como novo porto de embarque para a temporada. Na temporada passada foram 300 mil hóspedes no Brasil, e a expectativa é superar em 15% esse número; além de 50 mil estrangeiros a bordo. Ele ainda citou a construção de um novo porto em Miami para 28 mil passageiros/dia e a nova ilha nas Bahamas, que recebeu um investimento de US$ 200 milhões.

COSTA

Renê Hermann, presidente institucional da Costa, falou de investimentos e inovações. Entre as principais novidades esta a chegada do navio Costa Smeralda neste ano e o Costa Toscana em 2021. Cada navio tem em média investimento de mais de 950 milhões de euros e serão os primeiros a terem combustível GNL.

Para o Brasil, a Costa ainda não tem como trazer esses novos navios já que a infraestrutura dos portos não é suficiente. E o diretor antecipa que se o País quiser receber esses novos navios será preciso muito investimento, já que nem abastecimento para GNL é possível fazer por aqui ainda. No País, a Costa terá uma temporada estendida com mais 22 dias de roteiros e dois navios Fascinosa e Pacífica. Em 2020 a companhia espera crescer 18%.

NCL

Estela Farina, diretora geral da Norwegian Cruise Line no Brasil, também apresentou as novidades das companhias que pertencem ao grupo. São diversos navios que estão para chegar e cheios de inovações. A companhia não tem nenhum navio na temporada brasileira, mas alguns de seus navios passam pelo País. A meta é ter para os anos de 2021 e 2020 novos portos, e dois deles estão no Brasil: Fortaleza e Natal. A diretora ainda comentou sobre a nova ilha Harvest Cay, que recebeu investimento de US$ 50 milhões e onde param todos os navios no Caribe.

ROYAL CARIBBEAN

André Pousada, da Royal Caribbean, apresentou as três marcas do grupo: Royal, Azamara e Celebrity, além da participação na Pullmantur, Tui Cruises e Silversea. O grupo possui 40 navios com investimentos de US$ 60 bilhões. Porém, a Royal Caribbean não tem mais operação no Brasil desde 2016 por todas as questões que já foram abordadas, segundo o VP. André ainda abordou o fato da indústria dos cruzeiros estar crescendo e o Brasil pode ser uma grande oportunidade, mas para isso precisa evoluir tanto na infraestrutura quanto na sustentabilidade do setor, seja na tributação quanto na regulamentação de leis trabalhistas.

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