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Cruzeiros / Política / Turismo em Dados

Temporada 2022/2023 de cruzeiros no Brasil terá nove navios e 780 mil leitos

Apesar dos novos protocolos adotados e os "possíveis perigos", o brasileiro não perdeu a vontade de realizar um cruzeiro, segundo estudo divulgado no início deste ano.

Costa Firenze, Costa Fortuna, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Musica, MSC Fantasia, MSC Seashore, MSC Seaview e MSC Preziosa serão as nove embarcações da temporada brasileira (Ascom/Sedetur)

A temporada de cruzeiros 2022/2023 já prometia ser a maior dos últimos 10 anos. Com a duração prevista de quase 6 meses – 29 de outubro a 20 de abril – a temporada agora contará com nove navios de cabotagem, com o MSC Preziosa, que ofertarão 780 mil leitos, tornando possível ultrapassar os patamares de cruzeiristas embarcados na temporada 2019/2020, com uma alta de 47% na comparação com os 530 mil ofertados em 2019/2020.

O MSC Preziosa se une ao grupo que já contava com o Costa Firenze, Costa Fortuna, Costa Favolosa, MSC Armonia, MSC Musica, MSC Fantasia, MSC Seashore e MSC Seaview. Ao todo serão nove embarcações que partirão dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Santos (SP) e percorrerão 184 roteiros e 486 escalas em 17 destinos, incluindo Buenos Aires, Montevidéu e Punta del Este.

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Eric Ribeiro M&E)

Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Eric Ribeiro/M&E)

“O setor estava em franco crescimento antes da pandemia. Agora, temos uma temporada de grande recuperação e retorno para a curva ascendente na qual estávamos, com nove navios de cabotagem, que embarcarão milhares de brasileiros, e 36 de longo curso que não vinham para cá desde a temporada 19/20 e que vão trazer estrangeiros para o nosso país”, disse Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil.

“Temos uma temporada de grande recuperação e retorno para a curva ascendente na qual estávamos, com nove navios de cabotagem, que embarcarão milhares de brasileiros”

Com isso, o setor tem a expectativa de criar 44 mil empregos no país de forma direta, indireta e induzido, além de gerar um impacto de R$ 3,8 bilhões na economia nacional, motivado pelos gastos das armadoras, cruzeiristas e tripulantes nas cidades portuárias de embarque/desembarque e visitadas. Para Marco Ferraz, a próxima temporada será de recuperação e retorno para a curva ascendente que o setor vivia antes da pandemia.

O novo ministro do Turismo respondeu com exclusividade 20 perguntas encaminhadas pelas principais entidades do setor do País.

Carlos Brito, ministro do Turismo (Eric Ribeiro/M&E)

“Nós, do Ministério do Turismo, estamos muito animados com a próxima temporada de cruzeiros que confirmará, em definitivo, a importância deste segmento para a geração de renda, criação de novos postos de trabalho e recuperação econômica em nosso país. Temos trabalhado diuturnamente para possibilitar que, frente a todo o nosso potencial no campo do turismo náutico, possamos receber cruzeiros de maneira perene ao longo de todo o ano”, afirmou o ministro do Turismo, Carlos Brito.

CABOTAGEM – Além disso, a próxima temporada também marca a volta do Brasil à rota de importantes companhias marítimas de todo o mundo. De 7 de outubro de 2022 a 17 de maio de 2023, 35 navios de longo curso farão 309 paradas em 45 destinos localizados em 15 Estados brasileiros como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, com grandes expectativas de geração de impacto econômico para a economia nacional.

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