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Fórum Empresarial LIDE debate potencial impacto do Turismo na economia brasileira

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Carlos José Marques, Vinicius Lummertz, Eduardo Paes, João Dória, Claudio Castro, Rafael Lucchese e Marcos Arbaitman (Divulgação)

Foi aberto, nesta quinta-feira (29), o 22º Fórum Empresarial LIDE, com debates em torno do “Futuro Econômico do Brasil”, tema desta edição do evento considerado o mais importante pelo setor empresarial no país. O evento foi aberto com debate sobre o potencial impacto do Turismo na economia brasileira, em que participaram o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do Grupo Wish, Vinicius Lummertz.

“Falar de turismo é falar de uma soma de possibilidades”, disse o Governador do Rio, Cláudio Castro, ao iniciar o primeiro painel desta manhã – com o tema “O Rio e o Brasil: Turismo, Serviços, Emprego e Renda”. Castro, além de destacar as mudanças estruturais em relação às políticas estaduais para a segurança pública, afirmou que o Rio de Janeiro está se preparando estruturalmente para continuar a ser a porta de entrada do país.

“Não à toa, fizemos o maior projeto Ambiental do Brasil que foi a concessão da Cedae e segundo o contrato – para o qual foi pago 25 bilhões de reais – entre cinco e sete anos poderemos mergulhar na Baía de Guanabara novamente. Isso é uma coisa única. Não tenho dúvida de que trabalhamos para um Rio que evolui e cresce com o turismo de negócios”, completou Castro.

Em seguida, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, abriu sua fala enfatizando que o turismo não é priorizado como um tema nacional, diante do impacto econômico que o setor pode trazer para o país. Paes criticou o baixo volume de entrada de turistas no Brasil, comentou sobre a ausência de uma coordenação de aeroportos como acontece em outras partes do mundo e ainda apontou para uma criação de outros centros de conexão no país, além de um no Rio ou o já existente em São Paulo.

“É ridículo não termos um hub no Nordeste, no Centro-Oeste”, disse. Paes também avaliou que o turismo doméstico enfrenta desafios diante dos custos do setor de aviação para o consumidor final, que, somados ao desafio de mudança de paradigmas com relação à imagem do Rio e do Brasil no exterior, afetam tanto o trânsito local de turistas quanto uma maior entrada de estrangeiros.

Já o presidente do Grupo Wish de Hoteis, Vinicius Lummertz, a questão principal do turismo é política. E uma questão política não é só estratégica, tática, operacional, é uma questão filosófica, de quem queremos ser nesse negócio. O mundo hoje olha para o turismo, e já há muitos anos, na guerra mundial por empregos, como protagonista que vai gerar 25% dos postos de trabalho nos próximos anos”, disse ele.

Fechando o painel, Rafael Lucchesi, presidente do Conselho de Administração do BNDES, discutiu a importância da inclusão da economia criativa na agenda de inovação e desenvolvimento do país. “No Brasil, a economia criativa corresponde a 3,11%, maior que a indústria de alimentos, e um pouco menor que a construção civil. É mais dinâmica, paga 50% mais salário e o Brasil que é um país profundamente urbano  precisa de atividades que sejam geradoras de emprego”, finalizou.

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