Accor assume compromisso como Empresa Mobilizadora de Refugiados e Pacto Global da ONU

Thomas Dubaere, CEO da Accor Américas, durante o evento

A Accor acaba de reforçar seu compromisso com a inclusão de pessoas refugiadas e assinar o acordo como Empresa Mobilizadora do Fórum Empresas com Refugiados, iniciativa da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e do Pacto Global da ONU no Brasil.

O Encontro Anual do Fórum Empresas com Refugiados é formado por mais de 90 empresas e organizações empresariais interessadas em apoiar a inclusão de pessoas refugiadas no mercado de trabalho, e tem como objetivo promover ações de capacitação para a contratação e compartilhamento de boas práticas de inclusão.

“É uma honra compor o grupo de empresas mobilizadoras do Fórum Empresas com Refugiados. Na Accor, acolhemos a todas as pessoas, aceitando e valorizando suas diferenças para promover uma cultura de inclusão e estamos empenhados em fazer de nossas atividades um verdadeiro elevador social, para que todos possam aprender, crescer profissionalmente e melhorar seu bem-estar pessoal”, disse Thomas Dubaere, CEO da Accor Américas.

O evento ocorreu na sede da Accor, em São Paulo, e teve uma agenda repleta de painéis sobre temas de diversidade e inclusão de pessoas refugiadas com a presença de importantes líderes como Tayná Leite, Gerente Sênior de Direitos Humanos e Trabalho do Pacto Global da ONU no Brasi; Davide Torzilli, representante do ACNUR no Brasil; além de nomes das empresas Amcham, BRF, Foundever, Grupo Mulheres do Brasil, Hospital Albert Einstein, entre outras empresas.

No evento foi lançado um guia com orientações para as empresas que querem contratar jovens refugiados e migrantes, uma parceria do Fórum com 1MIO, programa do UNICEF. Além disso, foram apresentados dados do estudo “Mercado de Trabalho para Pessoas Refugiadas no Brasil”, realizado pelo Colettivo, pilar de Diversidade, Equidade e Inclusão da Vagas.com, em parceria com o Fórum. De acordo com a pesquisa, mais da metade (55,7%) das pessoas deslocadas à força entrevistadas no estudo estão desempregadas, sendo que das que estão trabalhando cerca de 16% atuam de maneira informal.