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Especialistas debatem oportunidades para enfrentar a sazonalidade da hotelaria

Alexandre Sampaio, presidente do Conselho de Turismo da CNC, e Maria Helena, do Sesc-RS

Alexandre Sampaio, presidente do Conselho de Turismo da CNC, e Maria Helena, do Sesc-RS

RIO DE JANEIRO – O primeiro painel do evento que reúne propostas e ações voltadas ao crescimento do Turismo Social, parte da série “Turismo – Cenários em Debate”, promovido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), debate “os desafios e oportunidades da questão sazonal para a hotelaria brasileira”. Com mediação de Alexandre Sampaio, o painel é o momento para especialistas abordarem os desafios de manter o percentual de ocupação hoteleira na baixa temporada.

Além do presidente do Conselho de Turismo da CNC, participaram do painel: o diretor da Abrastur, Milton Zuanazzi, que abordou o Turismo Social e o Turismo Interno, Geraldo Linzmeyer, presidente da Cadeia de Hotéis Associados (CHA), que destacou toda a sazonalidade na hotelaria e como driblar a baixa temporada, e Maria Helena, gerente de Turismo e Hotelaria do Sesc-RS, que abordou o Turismo Social e a atuação do Sesc no Rio Grande do Sul.

Geraldo Linzmeyer, da CHA, Milton Zuanazzi, da Abrastur, Maria Helena, do Sesc-RS, e Alexandre Sampaio, da CNC

Geraldo Linzmeyer, da CHA, Milton Zuanazzi, da Abrastur, Maria Helena, do Sesc-RS, e Alexandre Sampaio, da CNC

Maria Helena contou a história do Sesc e abordou um pouco das estratégias para aproveitar a sazonalidade da hotelaria, como um programa para profissionais que aproveitam momentos de férias. “Trouxemos a possibilidade para hoteleiros, comerciárcio e o próprio Sesc-RS com tarifas em hotéis que vão de 3 a 46%, subsídio do Sesc, o cliente parcela em até 12x e o risco de operação é do Sesc, não é o risco do hoteleiro. Avaliamos critérios mínimos de hospedagem e hoje temos mais de 70 anos fazendo as pessoas felizes. Temos hotéis conveniados para atender a demanda da temporada em todo o Rio Grande do Sul, como Caxias do Sul, Porto Alegre, Torres e Gramado”, destacou Maria Helena.

Maria Helena, do Sesc-RS

Maria Helena, do Sesc-RS

Já Milton Zuanazzi, da Abrastur, revelou estratégias de investimento em promoção baseadas em números da Organização Mundial de Turismo (OMT). “A OMT calculou 1,4 bilhão de chegadas internacionais em 2018. Cerca de 80% destas chegadas representam viagens por até cinco horas de distância da residência de cada turista. E devemos investir justamente nisso, nestes mercados próximos, que estão em até cinco horas de distância”, frisou Geraldo. “No Paraguai, por exemplo, 1 milhão de turistas deixam o país por ano, mas o Brasil só recebe 300 mil. Então, onde estão estes outros 700 mil turistas paraguaios que viajaram ao exterior? Precisamos buscá-los”, completou o presidente da CHA.

Geraldo Linzmeyer, do CHA, e Alexandre sampaio, da Citur da CNC

Milton Zuanazzi, da Abrastur, e Alexandre sampaio, da Citur da CNC

Por fim, Geraldo Linzmeyer, presidente da CHA, deu dicas de como se comportar no meio hoteleiro e revelou os fatores que comprovama crescente indústria de viagens. “Sabemos que ociosidade gera ocupação hoteleira. Quanto mais pessoas com tempo livre, mais recursos e mais empregos são gerados. E isto vem aliado à nossa paixão pelo negócio, ao fomento da importância da hotelaria, ao ser diferente num mercado competitivo e à disseminação do segmento, revelando assim novas oportunidades de negócio”, disse Geraldo. “E hoje existem fatores que comprovam a crescente indústria de viagens, como o desejo das famílias, atrás apenas do sonho da casa própria, o crescimento da melhor idade, o maior acesso aos meios de transporte, a criatividade na elaboração de pacotes turísticos, a livre concorrëncia a redução dos custos”, completou.

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