
Fechado desde 2017, o lendário Waldorf Astoria New York voltou a operar nessa terça-feira (15), marcando uma nova fase em sua história centenária. O hotel na Park Avenue, que já foi palco de eventos históricos e ícone da sofisticação, passou por uma das maiores obras de restauração e preservação já realizadas em Nova York.
Com menos quartos e muito mais espaço, o Waldorf agora oferece 375 acomodações de hotel e 372 residências privadas, bem abaixo dos 1.400 quartos da versão anterior. A maioria das unidades passa de 570 pés quadrados (cerca de 53 m²), posicionando-se entre os maiores quartos e suítes de Manhattan.
Além das novas acomodações, o hotel abriu três espaços gastronômicos, incluindo o Lex Yard, brasserie americana com 220 lugares comandada pelo renomado chef Michael Anthony. Também estão de volta o clássico Peacock Alley, com seu piano Steinway original de Cole Porter, e o japonês Yoshoku, com cozinha inspirada no estilo kaiseki.
O espaço de eventos do hotel, 43 mil pés², incluindo o Grand Ballroom, será reaberto ao público em 1º de setembro. Já o novo spa Guerlain Wellness, com 20 mil pés², será inaugurado em data futura.
A restauração preservou 62 mil pés² de áreas tombadas, como murais e o icônico relógio do Waldorf, trazido da Feira Mundial de Chicago em 1893. Para o CEO da Hilton, Chris Nassetta, o projeto representa mais do que uma reabertura. “Em muitos aspectos, o Waldorf Astoria New York é o hotel mais importante do mundo. Foi aqui que o serviço de luxo foi aperfeiçoado.”
Inaugurado em 1931, o hotel foi descrito por Conrad Hilton como “o maior de todos”.
O Waldorf foi comprado pela seguradora chinesa Anbang por US$ 1,95 bilhão em 2015, mas teve sua gestão interrompida quando a empresa foi tomada pelo governo chinês em 2018, após escândalos de corrupção. Hoje, a propriedade é controlada pela Dajia Insurance Group, também da China.

