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Ricardo Roman, presidente da ABIH-SP, falou sobre as melhorias que deseja ver no segmento para alavancar a hotelaria.
SÃO PAULO – A ABIH-SP (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de SP) promove seu 1º Encontro Anual com os hoteleiros e lideranças do turismo em todo Estado de São Paulo, nesta segunda-feira (6), no Sheraton WTC, na capital paulista. Durante a cerimônia de abertura, Ricardo Roman Jr., presidente da ABIH-SP defendeu o aumento da diária média no segmento e pediu união do setor.
“Essa foi a pior crise que passamos nas últimas décadas. Sofremos muito, mas aprendemos muito também. Agora o turismo começa a se recuperar. Em outubro, tivemos uma taxa média de 50%, entretanto ainda sem compensar as perdas e dividas acumuladas. A diária média tem que subir e a ocupação tem que continuar subindo. O governo brasileiro não deu isenção de imposto pra nós. Além disso, enfrentamos forte pressão inflacionaria com aumento dos preços dos insumos e sem aumentar a diária média. A conta não fecha – a inflação está comendo nossa renda”, afirmou o presidente.
“A diária média tem que subir e ocupação tem que continuar subindo.”
O evento, que acontece no WTC Sheraton Hotel, tem como objetivo fortalecer e promover a integração da hotelaria paulista e auxiliar na geração de negócios para setor. Ricardo abriu a programação agradecendo a presença de todos no primeiro evento da associação pós pandemia e convidou diretores da associação ao palco para celebrar o trabalho e esforço da equipe.
O painel de abertura ainda contou com a presença e discurso de Herculano Passos, Deputado Federal; Toni Sando, Presidente da Unedestinos (União Nacional de CVBs e Entidades de Destinos); Manoel Linhares, Presidente da ABIH Nacional; Ricardo Roman Jr., presidente da ABIH-SP; Fernando Guinato, vice-presidente da ABIH-SP e Affonso Massot, representando o Governador do Estado de São Paulo, João Dória.
Em 2019, pré-pandemia, a hotelaria de São Paulo gerava 100 mil empregos direto e mais de um milhão de postos indiretos. Atualmente, este número cai para 50 mil empregos direto. Ou seja, perdemos cerca de 50% da força de trabalho empregada, isso somente na hotelaria de São Paulo
“A nossa luta continua. Queremos a reforma fiscal, precisamos pagar menos impostos, queremos a abertura dos cassinos no Brasil – que é o único pais da América Latina que não possui cassinos, queremos a aprovação da Lei Geral do Turismo e justiça no Ecad. Em 2019, pré-pandemia, a hotelaria de São Paulo gerava 100 mil empregos direto e mais de um milhão de postos indiretos. Atualmente, este número cai para 50 mil empregos direto. Ou seja, perdemos cerca de 50% da força de trabalho empregada, isso somente na hotelaria de São Paulo. Precisamos recuperar e vamos fazer isso através da união de forças”, completou o Roman.
