O ano está chegando ao fim e o que não faltam são momentos a serem recordados. Em 2022 os impactos da pandemia finalmente chegaram ao fim e o turismo voltou a respirar aliviado, retomando – e em muitos casos ultrapassando – os números de 2019. Para saber o que o setor achou dos últimos 12 meses, perguntamos a importantes entidades representativas do trade: Qual a avaliação que você faz do ano de 2022? Confira abaixo as respostas de líderes de diferentes setores
“O ano de 2022 foi de recuperação para a hotelaria nacional, principalmente a partir de março, quando os hotéis começaram a retomar suas atividades e restabelecer, aos poucos, seus índices de ocupação, chegando a números semelhantes e, em alguns casos, até superiores aos de 2019, estimulados principalmente pelo turismo interno e de proximidade, realizado pelo modal rodoviário para destinos próximos ao local de origem” – Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional.
“O primeiro trimestre de 2022 foi comprometido ainda por conta da Covid-19, mas foi um ano surpreendente, no qual vimos um interesse avassalador nas viagens, muitos passageiros retomando a ideia e o desejo de viajar e isso fez com que o mercado tivesse uma retomada muito importante e isso se refletiu bastante na Abav. A conquista do IRRF foi uma grande vitória, traz uma competitividade para o nosso setor com outros elos, menos importantes que o agenciamento. Já a Abav Expo, realizada em Pernambuco, foi um sucesso estrondoso, com mais de 26 mil pessoas. Por fim, temos que citar que a Abav capacitou mais de 10 mil pessoas ao longo do ano” – Magda Nassar, presidente da Abav Nacional.
“O ano de 2022 foi um período de recuperação ascendente e ponderada. Apesar das dificuldades, o turismo se consolida cada vez mais como um artigo importante para as pessoas que, ao invés de deixarem de viajar por questões financeiras, focam em alternativas que façam as viagens caberem no seu momento econômico atual” – Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa.
“O ano de 2022 foi um ano de muitas evoluções. Para o setor de cruzeiros, o ano começou com a Temporada 21/22, quando fizemos uma operação apenas no Brasil, sem Argentina e Uruguai, sem os navios de longo curso. Tivemos uma pausa na navegação, mas voltamos em março, com uma operação segura, que mostrou que poderíamos ter uma temporada tranquila. Isso nos fez entrar com muita energia positiva na temporada 2022/2023, a maior dos últimos 10 anos, com nove navios, com protocolos funcionando com sucesso, com trabalho em parceria com as autoridades responsáveis, com operação também na Argentina e Uruguai, além dos 35 navios de longo curso, que colocaram o Brasil novamente na rota de grandes companhias marítimas. Estamos muito felizes de ter mostrado para o Brasil a importância dos navios e a segurança de se visitar os destinos em um cruzeiro” – Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil.