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Hertz pagou cerca de US$ 16 milhões para manter executivos durante recuperação

Somente o CEO da companhia, Paul Stone, recebeu US$ 700 mil. (Foto: shutterstock)

Somente o CEO da companhia, Paul Stone, recebeu US$ 700 mil (Shutterstock)

A Hertz afirmou nesta terça-feira (26) que pagou aproximadamente US$ 16,2 milhões em bônus de retenção para executivos considerados vitais para empresa no enfrentamento da pandemia de coronavírus. O anúncio acontece dias após a companhia de locação de veículos entrar com um pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos e no Canadá.

A empresa pagou US$ 700 mil ao presidente e CEO, Paul Stone, que substituiu Katrhyn Marinello na última semana. Já o vice-presidente executivo e CFO, Jamere Jackson, recebeu US$ 600 mil. A informação foi confirmada em comunicado enviado pela Hertz à órgãos reguladores dos EUA

O bônus de retenção é um pagamento fora do salário normal oferecido como incentivo para manter um funcionário-chave no trabalho durante um ciclo de negócios particularmente crucial e costuma ser adotado por grandes companhias durante projetos de expansão ou reestruturação.

Recuperação

Na semana passada, o conselho da empresa, que conta com o investidor bilionário Carl Icahn como seu maior acionista, com uma participação de quase 39%, autorizou a companhia a buscar a proteção com base no Capítulo 11 (Chapter 11), lei de falências dos EUA. A empresa foi severamente afetada pelas restrições de viagens e bloqueios impostos por autoridades em meio a pandemia de coronavírus, perdendo grande parte da receita decorrente da locação de veículos.

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