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Curiosidades / Parques e Atrações / Serviços

SeaWorld aborda espectro autista e a importância da acessibilidade no turismo

Especialistas falam sobre a importância da inclusão de atendimento especializado em experiências de viagem

Especialistas falam sobre a importância da inclusão de atendimento especializado em experiências de viagem

SÃO PAULO – Uma a cada 59 pessoas estão dentro do espectro autista, de acordo com informações do relatório desenvolvido pela Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA em 2018. A condição, que desenvolve diferentes características em seus portadores, demanda um atendimento especializado, ainda mais quando se fala em experiências de viagem. Com isso em mente, o SeaWorld realizou, na manhã desta terça-feira (16), um evento para falar sobre o espectro autista e a importância da acessibilidade no turismo.

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O turista que está dentro do espectro autista é um público a ser atendido, não apenas no caso de crianças que acompanham os pais em suas viagens, mas também no caso dos adultos que escolhem seus próprios destinos para conhecer. Facilitar o processo de viagem desse público é algo muito importante e ainda há muito o que fazer para que essas experiências aconteçam de maneira positiva.

O evento, que contou com a presença de mais de trinta pessoas, aconteceu no Espaço de Eventos da Cosy. Para falar sobre o assunto foram convidadas as especialistas Dra. Maria Claudia Brito, psicóloga e presidente do Instituto Nacional Saber Autismo; Andréa Werner, jornalista e mãe de uma criança autista; e Amanda Ribeiro, diretora executiva da Incluir Treinamentos e mãe de uma criança autista. A mediadora do evento foi a gerente de Relações Públicas, Marjori Schroeder.

Os convidados foram recepcionados com um café da manhã. Para dar início à conversa, Marjori deu as boas-vindas a todos e convidou a Dra. Maria Claudia Brito para falar sobre as principais características do espectro autista e como tornar as experiências de viagem algo positivo para pessoas nessa condição. Em seguida, Andréa Werner falou sobre sua experiência nos parques do SeaWorld, já adaptados para receber o público de maneira especial. Para finalizar, Amanda Ribeiro contou sua experiência no assunto e abordou a importância da capacitação de empresas do trade para lidar com pessoas com deficiência.

Acessibilidade no SeaWorld

Durante a palestra, Marjori falou sobre os objetivos do SeaWorld em levar um entretenimento de qualidade e acessível ao público. Ela frisou a importância da certificação da IBCCES (International Board of Credentialing and Continuing Education Standards), adquirida por alguns dos parques da rede. A meta da empresa, de acordo com Marjori, é que todos os produtos oferecidos pelo SeaWorld incluam a certificação assim que possível.

“Nosso objetivo é que o visitante entre no parque de um jeito e saia diferente. Para isso, temos algumas ferramentas, como o contato com os animais que passa uma mensagem de cuidado e de preservação, exposições e discursos educacionais. Vamos evoluindo nesse processo para realmente fazer com que o nosso entretenimento faça a diferença”, comentou Marjori.

Entre os serviços oferecidos às crianças e adolescentes que estão no espectro autista, estão: o atendimento prioritário, garantido por lei; placas informativas que mostram quais sentidos sensoriais são ativados em cada um dos brinquedos do parque; e uma “sala do silêncio”, disponível para que as mães levem os filhos em caso de crise.

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