Com feiras e eventos cancelados no primeiro semestre e incertezas sobre medidas para evitar aglomerações após a pandemia de coronavírus (Covid-19), as empresas organizadoras de eventos estudam estratégias para estruturar novos modelos de negócio para o setor. Esta solução deve resultar um jeito diferente de reunir pessoas e informações, em um caminho que passa pelo desenvolvimento de tecnologias.
Para Rachel Havas, diretora da Havas Creative Tours, empresa pertencente ao Grupo Águia, o investimento em tecnologia que garantam a permanência do “fator humano”, elementos fundamentais para a retomada do segmento de eventos.
“Acreditamos que pós pandemia irá aflorar uma necessidade de troca humana. Pelo lado pessoal, para celebrar o fim do isolamento social e a vida. Em uma visão corporativa veremos a necessidade real da volta do networking, da troca de conhecimento ao vivo e das relações e discussões presenciais sobre novas teses e tendências. Essa retomada deve ser gradual e trazer uma mudança fundamental nos eventos e congressos. Veremos mais encontros híbridos, com uma mistura presencial e virtual, onde o investimento em tecnologia será fundamental para trazer soluções que humanizem estes encontros, como por exemplo participação de palestrantes via holografia”, explica.
Para a executiva, sair na frente ao investir no entendimento do impacto do uso dessas tecnologias, nos valores, no treinamento das equipes e propor aos clientes novos formatos de pensar e realizar eventos pode ser um caminho para ampliar negócios e para que, em breve, as empresas retomem seu crescimento. “Assim, teremos certeza de que as novidades que precisam ser apresentadas ao mundo serão feitas para o maior número de pessoas possível, com segurança de dados, empatia e conforto para todos”, diz.