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Opinião

OPINIÃO – Abertura do mercado de aviação

Manoel Linhares, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH Nacional

Manoel Linhares, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis

As recentes medidas do governo federal para aumentar a competitividade no mercado de aviação brasileiro já estão gerando resultados positivos. A partir de outubro, mais uma companhia aérea de baixo custo (low cost) – que chega a ter preços até 40% menores que empresas tradicionais – passa a operar no Brasil. Depois da chilena Sky Airline, que conecta o Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis a Santiago, e da norueguesa Norwegian, que faz a ligação da capital fluminense com Londres, a argentina Flybondi foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a operar voos entre Buenos Aires e Rio de Janeiro.

Devemos seguir nesse caminho, trazendo mais companhias de baixo custo para operar no mercado brasileiro de aviação pois, certamente, isso irá contribuir para aumentar também a conectividade aérea, além de impulsionar o interesse de mais empresas estrangeiras em operar no país.

Para os representantes da hotelaria nacional, medidas como essa colocam o turismo no centro da agenda econômica brasileira e proporcionam um ambiente mais favorável de negócios no Brasil, com impacto direto na vida da população, pois ao incentivar o setor são atraídos cada vez mais visitantes, gerando-se mais trabalho e renda em diversas regiões do Brasil, já que muitas vezes, como provado em diversas pesquisas, os estrangeiros que desembarcam nos aeroportos do país também visitam outros destinos menores, próximos dos grandes centros, estimulando também o turismo rodoviário.

Além do impacto da entrada de empresas de aviação de baixo custo, outras medidas tomadas recentemente pelo governo federal nos deixam otimistas e confiantes que haverá um bom aumento nos números do turismo e da hotelaria brasileiros. Depois de 15 anos de luta, o mercado aéreo foi, finalmente, totalmente aberto e companhias com 100% de capital estrangeiro já podem atuar no país. Essa medida proporcionou não apenas a chegada das low cost, mas também irá atrair mais investimentos para o setor de aviação, certamente, tornando-o ainda mais competitivo.

Por fim, queria destacar ainda que estamos vivendo um momento muito importante para o país, quando diversas ações de estímulo e modernização, defendidas há muito tempo pelos setores de turismo e hotelaria, estão sendo finalmente implementadas. Estamos apenas no começo, mas os resultados já estão aparecendo, como mostram os números relativos ao setor. Há ainda um longo caminho a percorrer, mas o importante é que estamos avançando para que o Brasil explore suas grandes potencilidades e enorme diversidade de destinos e, finalmente, ocupe um lugar de maior destaque no cenário do turismo internacional.

Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis 

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