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Aviação

Norwegian solicita rotas nacionais e internacionais ao governo argentino

A low-cost europeia deu mais um passo importante para iniciar suas operações na Argentina. Ideia é ter B737s e B787s prontos para operarem no continente

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A ideia da Norwegian é iniciar as operações ainda este ano

A chegada da Norwergian na Argentina está cada vez mais perto de acontecer e ganhou mais um capítulo interessante esta semana. Logo após ter sido estabelecida oficialmente a Norwegian Air Argentina S.A, em janeiro deste ano, o CEO Bjorn Kjos confirmou que a companhia ficará baseada no Aeroporto de Buenos Aires/Aeroparque e que já solicitou ao governo argentino uma série de rotas a partir da capital.

A Junta Asesora del Transporte Aéreo (JATA) da Argentina e a Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC), por sua vez, já estão prontas para divulgar dezenas de novas autorizações para voos, logo após já terem liberado exatas 135 rotas para a operação das seguintes companhias até o fim de março: Alas del Sur, American Jet e Andes Líneas Aéreas. Com isso, já este mês uma nova leva de autorizações de voos será realizada pelos órgãos.

A ideia da companhia é desbravar as ligações domésticas de nossos vizinhos, tanto é que todas as aeronaves terão registro nacional argentino. Os planos ambiciosos da Norwegian farão a América do Sul ganhar, no mínimo, mais de 200 vagas de emprego, disse o CEO Bjorn Kjos. De acordo com o CEO, o desejo é ter 10 B737s e um número ainda não especificado de B787s na Argentina para serem operados em voos domésticos e internacionais. Os destinos prioritários fora do país para a Norwegian são: Londres, Paris, Barcelona, Estocolmo e Copenhagen.

Para Kjos, a escolha de investir na Argentina como o primeiro mercado sulamericano tem a ver diretamente com as políticas livres de mercado criadas e apoiadas pelo novo presidente Mauricio Macri, como também o enorme potencial de crescimento que todo o país tem. “Nós já entregamos os papéis e também já solicitamos as rotas que desejamos operar”, disse Bjos ao portal Bloomberg. “Estamos de olho inicialmente em servir dezenas de cidades nacionais, mas isto também dependerá das concessões”, completou o CEO.

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