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Hotelaria

Pestana prevê 20 novas aberturas em 2 anos; entenda a expansão

Paulo Dias, José Theotónio, Sofia Fernandes, Pedro Botelho, Gilda Luis e Gustavo Jarussi, do Grupo Pestana

Paulo Dias, José Theotónio, Sofia Fernandes, Pedro Botelho, Gilda Luis e Gustavo Jarussi, do Grupo Pestana

O Pestana Hotel Group está expandindo sua marca e sua presença no mundo. Até 2020 a rede fará um investimento de 200 milhões de euros para a abertura de 20 novas unidades, ampliando sua capacidade em 3 mil quartos – totalizando 14 mil quartos em 15 países. As quatro marcas do grupo terão hotéis inaugurados: dois Pestana Collection Hotels (Madri e NY), três Pestana CR7 Lifestyle (Marrakech, Madri e NY), três Pestana Pousadas (Porto, Algarve e Óbidos) e os demais serão da principal marca do grupo, o Pestana Hotels & Resort. Na América do Sul, o único país que receberá uma nova unidade será o Uruguai, com um hotel em Montevidéu.

Segundo José Theotónio, CEO do Pestana, 2017 foi o melhor ano para a rede que investiu muito em sistemas e tecnologia para acompanhar as mudanças dos turistas. “Investimos na criação de um sistema de serviços centralizados para rentabilizar e ganhar escala para os hotéis que temos. Investimos também nos canais diretos com equipe e tecnologia, que já se converteu em aumento de venda direta; além do nosso pipeline com 20 hotéis e desenvolvimento do Revenue Management e Business Intelligence”, disse.

No Brasil, o Pestana já teve nove hotéis e agora só tem cinco em funcionamento. As unidades de São Luis do Maranhão e de Natal foram vendidas; Angra dos Reis e Salvador estão fechadas; já as outras cinco em funcionamento estão indo bem: São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, e duas em Salvador (Pestana Bahia Lodge e Pestana Convento do Carmo). Para José Theotónio, o pior já passou e hoje a rede já percebe uma melhora nos resultados em todos os hotéis do país.

“Os hotéis fechados, por se tratarem de inventário próprio, estão aguardando uma proposta de compra ou uma retomada do mercado para serem novamente abertos. O hotel de São Paulo é o que teve melhor resultado nos últimos meses, assim como Salvador que vem retomando, já no Rio apesar do bom resultado é mais difícil, há uma oferta muito grande de quartos depois da Copa e Olimpíadas”, comentou o CEO.

Com a perspectiva de melhora no Brasil, o CEO aproveitou para anunciar que Gustavo Jarussi, diretor América Hispânica, assumirá o cargo de Paulo Dias, diretor presidente, a partir de 2019. Veja a notícia no link.

Diferente do Brasil, que está saindo de uma crise e os resultados tendem a melhorar ao longo do ano, os hotéis da rede em Portugal estão em sua melhor fase, depois de um ciclo de baixas que começou em 2009 e durou até 2013. “O turista brasileiro é prioritário para a rede em Portugal e compete pela liderança do mercado com os EUA dentro da marca Pestana. Já para as marcas Colletion é o 4º maior mercado e para o Pousadas também, exceto no inverno quando passa a ser o 1º no ranking”, explicou José Theotónio. O Brasil também se destaca em hotéis da rede na Argentina, Miami e Amsterdã.

DESAFIOS

Para o futuro, além do investimento de 200 milhões de euros em 20 novas unidades até 2020, o Pestana também está preocupado em posicionar melhor as marcas da rede. Segundo Sofia Fernandes, diretora Corporativa na América e Europa, a rede tem olhado para cada unidade e priorizando os investimentos com renovações, melhoria e inclusão de serviços, parcerias inovadoras – como o coworking do hotel no Rio, e parceria com SPAs. “Nossa prioridade é que as marcas tenham uma identidade mais forte e estejam padronizadas no mundo. Trabalharemos ainda melhor a comunicação única e vamos reforçar as redes sociais com funcionários como embaixadores da rede”, antecipou.

 

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