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Air France suspende Paris–Fortaleza temporariamente

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Pedro Menezes

Publicado - 28/10/2020 - 15:35

O contrato inclui inicialmente 113 aeronaves da família Airbus A320 operadas pela Air France
Voos para Fortaleza só devem voltar a partir de abril de 2021

Menos de dois meses após retomar as operações em Fortaleza, a Air France suspenderá temporariamente a ligação regular com Paris por conta do aumento de casos de Covid-19 na França, a partir de 8 de novembro. Estão previstos, no entanto, voos nos dias 18, 20 e 26 de dezembro, bem como voos dos dias 2 e 7 de janeiro de 2021, período das festas de fim de ano. Voos para Rio e São Paulo, por sua vez, não sofrem alterações.

“A Air France suspenderá temporariamente os voos entre Paris e Fortaleza em virtude da queda da demanda na rota para os próximos meses, desacelerada pela pandemia da Covid-19, pela nova onda de contágio em países europeus e pelas consequentes restrições de viagens e circulação de cidadãos impostas na Europa e no mundo, que, combinadas, implicaram em pressão crescente sobre a manutenção dos custos e receita unitária desses voos”, disse a AF, em nota.

  • De Paris-CDG para Fortaleza-Pinto Martins – voos operados nos dias 18, 20 e 26 de dezembro, e 2 e 7 de janeiro.
  • De Fortaleza-Pinto Martins para Paris-CDG – voos operados nos dias 19, 21 e 27 de dezembro, e 3 e 8 de janeiro.

“A Air France segue com a oferta aos cearenses de voos conectados em São Paulo (GRU) e Rio de Janeiro (GIG) com a parceira Gol. A retomada da operação entre Paris e Fortaleza está prevista para a temporada de verão europeu, a partir de abril de 2021”, completou a AF, em nota em que o M&E teve acesso.

Ceará exige que testagem seja obrigatória

Na última semana, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), enviou um ofício ao Ministério das Relações Exteriores para que passageiros internacionais realizem testes de Covid-19 antes de embarcarem para o Brasil. O pedido se baseou no princípio da reciprocidade, tendo como base a exigência de testes para brasileiros que embarquem para países de Europa e para os Estados Unidos.

A solicitação foi uma alternativa adotada pelo governo do estado, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter negado o pedido de realização de testes nos passageiros.