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Louvre de portas fechadas! Funcionários do museu entram em greve devido a excesso de visitantes

museu louvre ao por sol Louvre de portas fechadas! Funcionários do museu entram em greve devido a excesso de visitantes

Milhares de visitantes foram barrados na entrada do museu (Freepik/BiZkettE1)

Contra o turismo em massa, funcionários do Louvre entraram em greve nesta segunda-feira (16). Tanto atendentes, bilheteiros e seguranças se recusaram a assumir seus postos, em forma de protesto contra o excesso de pessoas e falta de pessoal. Sem alternativas, o museu mais visitado do mundo precisou fechar suas portas temporariamente. Sem aviso prévio, milhares de visitantes foram barrados na entrada.

A paralisação, acontece meses após o presidente francês Emmanuel Macron anunciar um plano de 10 anos para “salvar o Louvre” de suas condições infraestruturais como: infiltrações, variações de temperatura, infraestrutura ultrapassada e um volume de visitantes muito além da capacidade.

Mas os trabalhadores consideram esse plano como uma “hipocrisia”, pois enquanto ele promete novos espaços e acessos, os subsídios anuais do governo francês ao museu caíram mais de 20% na última década, mesmo com o aumento do número de visitantes.

Há expectativa de uma reabertura na quarta-feira (18), já que, de praxe, o Louvre não funciona de terça. Os visitantes com ingressos devem poder reutilizá-los em outra data.

Só em 2023…

O Louvre recebeu 8,7 milhões de visitantes, número que é mais do que o dobro da capacidade para a qual foi projetado. E mesmo com um limite diário de 30 mil pessoas, funcionários relataram uma infraestrutura inapropriada para tantas pessoas, devido a quantidade de banheiros e calor excessivo no local, por exemplo.

Overtourism

Ontem, milhares de cidadãos do Sul europeu marcharam em Palma de Maiorca e Barcelona (Espanha), Veneza (Itália) e Lisboa (Portugal), criticando um modelo econômico que, segundo eles, expulsa moradores e destrói o cotidiano urbano. Em Barcelona, por exemplo, ativistas chegaram a borrifar turistas com pistolas d’água — um gesto simbólico para “esfriar” o turismo desenfreado.

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