A Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOGLBT) apresentou na manhã desta segunda-feira (06/06) o calendário de atividades pra o Mês do Orgulho LGBT; que se inicia hoje e vai até o dia 9 de julho. Destaque na programação para a 15ª Parada do Orgulho LGBT; que acontece no dia 26 de junho e tem como tema “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia”. Durante a ocasião também foi apresentada uma carta aberta aos líderes religiosos e parlamentares das frentes conservadoras; com base no tema escolhido para este ano.
Entre as atividades que estão previstas para o período estão o 9º Ciclo de Debates; de 6 de junho a 6 de julho em diversos lugares; a 11ª Feira Cultural LGBT; dia 23 de junho; no Vale do Anhangabaú; o 11º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade; dia 24 de junho; na Academia Paulista de Letras; o 11º Gay Day; dia 25 de junho; no Playcenter; e a 15ª Parada do Orgulho LGBT; no dia 26 de junho; na Avenida Paulista e Rua da Consolação.
Neste ano a Parada do Orgulho LGBT ganha uma inovação. Segundo o presidente da Parada em São Paulo; Ideraldo Beltrami; a organização está negociando um show de encerramento com a cantora Wanessa. “Estamos ainda estudando o melhor local para a realização do show; para que ele seja seguro e confortável para o público”; disse. Para esta edição do evento; são esperadas mais de três milhões de pessoas; média dos últimos anos. O projeto total para a realização do evento é de R$ 2;2 milhões; porém; até o momento a organização trabalha com somente 60% desse total; sendo que cerca de R$ 1 milhão é proveniente da prefeitura; por meio do Cads.
Sobre a infraestrutura da festa; o Parada contará com um efetivo de 1500 homens da Polícia Militar; contra os 800 policiais que estiveram presentes no ano anterior. Segundo o Coronel Renato Cerqueira; pontos de controle de acesso estarão espalhados pelo local para maior segurança dos participantes. Além da segurança; cinco hospitais companha serão monrados ao longo da avenida com 180 leitos disponíveis. Quanto a limpeza do local após a festa; a organização disse que será utilizado a mesma estratégia da Virada Cultural.
De acordo com Franco Rinaldo; coordenador geral do Cads; este ano também será lançado um mapa da homofobia de São Paulo; um estudo feito em parceria com a SPTuris. “Este é um projeto que aponta a violência contra as pessoas LGBT da cidade. Além disso; outro estudo mostrará o impacto do evento para São Paulo”; explicou. Segundo dados do Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo; a Parada de 2010 reuniu 3.100 milhões de pessoas; sendo 403 mil turistas e gerou cerca de R$ 180 milhões para a economia da cidade. Este é o maior evento em público de São Paulo e segundo maior em geração de renda; perdendo apenas para a Fórmula 1.
Em 2011; o evento ganhou novos patrocinadores; além da Petrobras e da Caixa Econômica Federal. Entre eles está a Tam e a Tam Viagens; que para esta edição preparou uma promoção especial. Segundo o presidente; as tarifas na internet estão com 25% de desconto sobre a tarifa mais barata da web para as pessoas que pretendem vir à São Paulo para a festa.
Ideraldo Beltrami
