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BH engajada com MTur e Embratur em projeto de retomada do turismo

IMG-20201026-WA0032Igreja de São Francisco de Assis na Lagoa da Pampulha Foto Alexandre Siqueira-Embratur

BELO HORIZONTE (MG) – O visitante ou turista que passa por Belo Horizonte quase é intimado a conhecer os principais pontos turísticos da cidade. E não são poucos. Nesta fase de retomada do turismo regional, o Ministério do Turismo (MTur) está presente com o programa Revisitando o Brasil, de fomento e promoção realizado pela Embratur, organizadores e parceiros. Na lista de destinos mais desejados na capital está icônica Igreja de São Francisco de Assis, a Pampulha e seu entorno e o tradicional Mercado Central de Belo Horizonte. Museus e intervenções artísticas de rua também fazem parte da oferta cultural e turística de beagá.

Um dos marcos da arquitetura moderna brasileira, a Igreja de São Francisco de Assis da Pampulha, com suas linhas arredondadas inspiradas no relevo montanhoso de Minas Gerais, remetem à ousadia de seu criador Oscar Niemeyer. Inaugurada em 1943, tudo nela é marcante e inovador, a começar pelas curvas em contraponto ao ângulo reto, uma característica de todas as obras do arquiteto modernista; bem como os 14 painéis que retratam a Via Sacra, considerados a obra-prima de Cândido Portinari; e as pinturas em argamassa direto nas paredes internas da igreja, em especial a pintura mural de São Francisco de Assis.

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A obra cubista de Portinari traz a imagem estilizada do santo, moderna e diferente do habitual na época. O painel externo na fachada posterior da igreja, por sua vez, confeccionado em azulejo azul e branco, retrata cenas da vida de São Francisco. Na parte externa da igreja destacam-se os jardins elaborados por Burle Marx e mosaicos nas fachadas laterais. As obras de restauro foram concluídas em 2019, mas a igreja ainda não reabriu para visitação e celebração de missas.

A área residencial de Pampulha está localizada ao lado da Lagoa da Pampulha, um amplo lago artificial e uma das principais atrações turísticas. Às margens dele, encontram-se o Museu de Arte da Pampulha, a Igreja de São Francisco de Assis e a Casa do Baile, todos projetados por Oscar Niemeyer, além de os estádios (Mineirão) e (Mineirinho). A região também é sede do campus da (UFMG) e do Aeroporto da Pampulha. Em julho de 2016, o Conjunto foi nomeado Patrimônio Cultural da Humanidade.

Mercado Central de Belo Horizonte

Criado em 1929, o Mercado Central de Belo Horizonte completou 90 anos em setembro de 2019. O espaço, “a cara de BH”, é o atrativo turístico mais visitado da capital mineira e ponto de encontro dos belo-horizontinos. Antes da pandemia da Covid-19 recebia mais de 40 mil visitantes ao dia, entre turistas e locais. Seu galpão ocupa um quarteirão inteiro do Centro da cidade e já foi considerado o terceiro melhor mercado do mundo. No local é possível encontrar, entre as 435 lojas, quase tudo que é produzido em Minas, desde os artesanatos a queijos, doces, temperos, aromas e sabores. Só de queijos, o mercado comercializa 380 toneladas em média ao mês.

Entre tantas lojas algumas não podem deixar de conhecer, seja por curiosidade, como a Cachaça Decisão, com mais de 900 rótulos, ou pela tradição e qualidade dos produtos oferecidos, a Limonada, a casa de suco mais famosa e procurada pelos frequentadores do mercado. A família proprietária já está na terceira geração.

Caminhando sem pressa pelas ruas do Mercado Central poderá se deparar com o Lamas, de Matozinhos, que comercializa destilados especiais (whisky e  dry gin) super premiados em feiras internacionais. Três itens da destilaria estão incluídos na Whisky Bible 2012 de Jim Murrays, o papa do destilado.

CURA

O Circuito Urbano de Artes (CURA) é o maior festival de arte pública de Minas Gerais e, em 2017, realizou em Belo Horizonte seu primeiro festival de pintura em empenas (fachadas laterais cegas de grandes edifícios), criando o único mirante de arte urbana do mundo. Da rua Sapucaí, é possível contemplar todas as obras realizadas no hipercentro de BH, incluindo o mural mais alto pintado por uma mulher na América Latina, com 56 metros de altura.

Idealizadora e curadora do festival, que este ano chega à quinta edição, Janaína Macruz, explica que a rua Sapucaí é o único lugar do mundo onde podem ser vistas ao mesmo tempo toda a arte registrada em fachadas e empenas. Este ano, o CURA chega à quinta edição reunindo 18 obras de arte, sendo 14 no hipercentro da capital mineira e quatro na região da Lagoinha, a maior coleção de arte mural em grande escala já produzida por um único festival.

A ideia do CURA é incluir o festival de arte pública no calendário oficial de eventos de Belo Horizonte. Atualmente, o festival anual que dura 15 dias não tem uma data definida e se ressente da falta de apoio no período de realização. “Durante o festival mobilizamos milhares de pessoas que amam arte, seja na confecção dos projetos finalistas que são executados nesse período ou acompanhados ao vivo pelos frequentadores do espaço de festa na Sapucaí e passantes”, explicou Janaína.

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