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Destinos / Política

Ceará foi o estado que mais investiu em 2018, diz FGV

Enquanto a maioria dos estados investiu entre 2 e 5% do total de gastos do governo em 2018, o Ceará investiu cerca de 13%. De acordo com a economista Vilma da Conceição Pinto, especialista em política fiscal regional do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), isso torna o Ceará o estado que mais investiu em relação à despesa primária total. A afirmação aconteceu durante o 12º Fórum Ceará em Debate, evento realizado conjuntamente com o Observatório do Federalismo Brasileiro, na última sexta-feira (8).

Fórum reuniu o secretário-executivo de Planejamento e Orçamento da Seplag, Flávio Ataliba, o diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), João Mário Santos, o deputado federal Mauro Filho, e a economista Vilma da Conceição Pinto, especialista em política fiscal regional do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Fórum reuniu o secretário-executivo de Planejamento e Orçamento da Seplag, Flávio Ataliba, o diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), João Mário Santos, o deputado federal Mauro Filho, e a economista Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas

De acordo com a economista e pesquisadora, o resultado do Ceará mostra que, se há um bom controle das despesas correntes e do gasto com pessoal, sobram mais recursos para realizar investimentos. Ela observa que, apesar do bom desempenho do Ceará em relação ao investimento público, alguns pontos precisam de mais atenção, a exemplo da relação entre servidores ativos e inativos. “Quando a gente olha essa relação, o Ceará tem uma proporção de 92,2%. Isso significa que ainda existem menos servidores inativos, mas esse número está se aproximando da quantidade de servidores ativos”, explica.

O secretário executivo de Planejamento e Orçamento da Seplag, Flávio Ataliba, destaca que é preciso aperfeiçoar o processo de investimento não só em relação ao montante aplicado, mas também à qualidade dos aportes que são feitos. “O investimento talvez seja a variável pública mais importante, pois ela que dá a dinâmica da economia. Um ponto que a gente discute pouco e tem muito a ver com o desequilíbrio dessas contas dos estados é a volatilidade do investimento. Isso provoca consequências importantes na volatilidade econômica. A questão é como a gente pode se instrumentalizar de novas ações para reduzir essa volatilidade. A gente precisa controlar a evolução das despesas e ter previsibilidade na receita para ter um padrão de investimento permanente”, diz.

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